Autografting of peripheral-blood progenitor cells early in chronic myeloid Leukemia Transplante autólogo de células progenitoras em fase crônica precoce da Leucemia mielóide crônica

Autor: Paulo V. B. Carvalho, Cármino A. Souza, Gustavo J. Lourenço, Maristela Zocca, Irene Lorand-Metze, Carmen S. P. Lima
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Vol 26, Iss 4, Pp 256-262 (2004)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1516-8484
1806-0870
DOI: 10.1590/S1516-84842004000400005
Popis: The role of peripheral-blood progenitor cell (PBPC) transplantation as a treatment for chronic myeloid leukemia (CML) patients remains uncertain. We presented herein 11 CML patients treated with autografting of PBPC in early chronic phase followed by interferon-alpha (IFN-alpha). Bone marrow samples obtained at diagnosis and during follow-up after autografting as well as leukapheresis products were analyzed by cytogenetics, fluorescence in situ hybridization (FISH) and reverse transcriptase-polymerase chain reaction (RT-PCR). The median follow-up of patients after autografting was 22 months (range: 1-49). Two treatment-related deaths occurred in patients enrolled in the study. Eight out of 9 (88.9%) and 7 out of 9 (77.8%) patients achieved hematologic and cytogenetic responses, respectively. Molecular cytogenetic and molecular responses were seen in all 7 patients analyzed (100.0%) and in one single patient (11.1%), respectively. The median percentages of Ph+ (78.0%) metaphases obtained after 6 months of autografting was lower than those obtained at diagnosis (100.0%, P=0.04). The median percentages of FISH+ nuclei obtained at 3 (4.0%), 6 (7.3%) and 9 (14.7%) months after autografting were also lower than that obtained at diagnosis (82.5%; P=0.002; P=0.003; P=0.030, respectively). At the end of the study, 9 patients (81.8%) were alive in chronic phase, 4 of them presenting hematologic, cytogenetic and molecular cytogenetic responses. We conclude that autografting performed with PBPC in early chronic phase of CML followed by IFN-alpha results in lower numbers of Ph+ and FISH+ cells in bone marrow.O papel do transplante de célula progenitora periférica (CPP) como tratamento de pacientes com leucemia mielóide crônica (LMC) permanece incerto. Nós apresentamos neste estudo 11 pacientes com LMC tratados com o transplante autólogo (TMO-auto) de CPP durante a fase crônica precoce, seguido de interferon-alfalfa (IFN-alfa). Amostras de medula óssea, obtidas ao diagnóstico e durante o seguimento clínico após o TMO-auto, e dos produtos das leucaféreses foram analisados por meio da citogenética convencional, método de hibridização in situ com fluorescência (FISH) e transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT-PCR). A mediana de seguimento dos pacientes após o TMO-auto foi de 22 meses (variação: 1-49). Dois óbitos relacionados ao tratamento ocorreram em pacientes inseridos no estudo. Oito de nove (88,9%) e sete de nove (77,8%) pacientes obtiveram respostas hematológica e citogenética, respectivamente. Respostas citogenética molecular e molecular foram identificadas em todos os sete pacientes analisados (100,0%) e em um único paciente (11,1%), respectivamente. A porcentagem mediana de metáfases Philadelphia positivas (Ph+) (78,0%) obtidas após seis meses do TMO-auto foi menor do que a obtida ao diagnóstico (100,0%, P=0,04). As porcentagens medianas de núcleos FISH+ obtidas aos três (4,0%), seis (7,3%) e nove (14,7%) meses após o TMO-auto foram também menores do que aquela obtida ao diagnóstico (82,5%; P = 0,002; P= 0,003; P = 0,030, respectivamente). Ao término do estudo, nove pacientes (81,8%) estavam vivos em fase crônica, quatro deles com respostas hematológica, citogenética e citogenética molecular. Nós concluímos que o TMO-auto de CPP em fase crônica precoce da LMC, seguido por IFN-alfa, resulta em menor número de células Ph+ e FISH+ na medula óssea.
Databáze: Directory of Open Access Journals