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Este artigo pretende trazer à tona as maneiras com que alguns praticantes de língua inglesa (LI) como língua estrangeira, do 7º ao 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública, compreendem os processos de ensinoaprendizagem nesse idioma. Diante da reconfiguração das práticas sociais no cenário da cultura digital, conhecer esses praticantes, ouvi-los e interpretá-los se mostraram como alternativas para entender como acontecem os processos de ensino-aprendizagem de LI conforme o cotidiano escolar e as expectativas desses praticantes para o desenvolvimento de habilidades linguísticas: reading, writing, speaking e listening. Considerando que os praticantes são caracterizados por desenvolver táticas e criações para subverter situações da realidade que lhes é dada, foram utilizados grupos de diálogo, na perspectiva do estudo qualitativo e de uma abordagem hermenêutica. Com a pesquisa, revela-se que os praticantes de LI querem aprender línguas que são chamadas de estrangeiras, mas que, na verdade, são línguas cotidianas para eles devido à cibercultura, por onde trilham cada vez mais para usos autorais em rede. Palavras-chave: praticantes de língua inglesa, diálogo, cibercultura. |