Perfil do risco de óbito de crianças menores de um ano residentes em localidade do Estado de São Paulo, Brasil, 1987 Death risk profile of children under one year of age in an interior town of S. Paulo State, Brazil, in 1987

Autor: Carlos Alberto Macharelli, Luiz Roberto de Oliveira
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 1991
Předmět:
Zdroj: Revista de Saúde Pública, Vol 25, Iss 2, Pp 121-128 (1991)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0034-8910
1518-8787
DOI: 10.1590/S0034-89101991000200006
Popis: Estudou-se a mortalidade de crianças menores de um ano de idade residentes no Município de Botucatu, SP (Brasil), em 1987. Tentando estabelecer o perfil de risco desses óbitos, tendo como seu principal responsável a desigualdade social, calculou-se o risco adicional (RA) em função de algumas variáveis usando a metodologia de estudos de caso-controle. O resultado obtido foi um RA de óbito de 15,58 para gestação pré-termo, 11,63 para o baixo peso ao nascer, 8,50 para inexistência de água intradomiciliar e 4,04 para escolaridade materna insuficiente. Verificou-se existir importante desigualdade entre as famílias das crianças que morreram e as das que sobreviveram, sugerindo que a melhor estratégia para enfrentar o excesso de mortalidade infantil residiria na melhoria sócio-econômica, isto é, todas as famílias deveriam ter a mesma capacidade de consumir os bens e serviços em igual quantidade e qualidade.The infant mortality of children living in Botucatu, SP, Brazil, in 1987 is studied. In order to establish the risk profile for mortality, an additional risk factor (AR) was calculated on the basis some variables selected by means of a case control study. The results showed an AR for death of 15.58, 11.63, 8.50 and 4.04 respectively for the groups of preterm gestation, low birth, absense of household water supply and insufficient maternal educational level, respectively. It was shown that there is a significant difference in socio-economic status between the families of survivors and those of nonsurvivors. This fact suggests that the best strategy for overcoming the high infant mortality of the low income group is by improving their socio-economic condition so that they can enjoy similar capacity to consume goods and services, in quantity and quality, as the high socio-economic group.
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