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Foi estudada a ação do metotrexato administrado por via intramuscular sobre a cicatrização de feridas cutâneas circulares abertas em ratas, do ponto de vista histológico. Foram operadas 36 ratas Wistar, com peso médio de 250,0 gramas. Nos 18 animais do grupo-controle (Grupo 1) foi injetado soro fisiológico 0,9% por via intramuscular, em volume equivalente ao necessário ao grupo tratado, no membro traseiro esquerdo, imediatamente após a confecção de uma ferida aberta de pele, provocada com vazador de 6 mm de diâmetro no dorso do animal, a cerca de 5 cm das bordas inferiores dos pavilhões auriculares. No grupo-experimento (Grupo 2) realizou-se o mesmo procedimento cirúrgico do grupo-controle e administrou-se metotrexato (1 mg/kg de peso corpóreo) por via intramuscular na mesma localização anatômica. Foram sacrificadas no 4“ e T dias de pós-operatório. As alterações histológicas do efeito do metotrexato, evidenciado através da microscopia óptica, se fizeram predominantemente no 7° dia de pós-operatório, tais como: a redução da área de tecido de granulação e necrose (p < 0,001), do número de núcleos redondos (p < 0,001), do número de polimorfonucleares (p < 0,001), do número de fibroblastos e histiócitos em transformação (núcleos fusiformes/campo) (p < 0,001), da distância entre as bordas da ferida (p < 0,001) e do número de vasos/campo (p < 0,005). Concluem que o metotrexato atenua a resposta inflamatória, atuando nas fases iniciais e de fibroplasia, entretanto, acelerou o processo de reepitelização. |
