Ampliando o método clínico centrado na pessoa
Autor: | Ingrid Gonçalves Pessoa, Samuel Carvalho Guimarães, Emanoella Pessoa Angelim Guimarães, Germana Maria de Alcântara Carleial |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Vol 17, Iss 44 (2022) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1809-5909 2179-7994 |
DOI: | 10.5712/rbmfc17(44)3071 |
Popis: | Introdução: A Teoria do Apego pode ser útil para complementar o Método Clínico Centrado na Pessoa, sobretudo em seu quarto componente, “Fortalecendo a relação médico-paciente”. Objetivo: Realizar revisão integrativa de pesquisas que associem a Teoria do Apego à relação médico-paciente e extrair sua aplicabilidade no dia a dia do médico de família e comunidade. Métodos: Revisão integrativa nas bases de dados United States National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) utilizando os termos “relação médico-paciente” e “teoria do apego”. Resultados: Identificamos 184 artigos na PubMed e um na SciELO em fevereiro de 2021, que foram reduzidos a 11 artigos. Estes tinham como cenário oncologia/cuidados paliativos ou atenção primária em geral e consideravam as vulnerabilidades de cada contexto e como elas podem ativar o sistema de apego. Percebe-se o impacto dos princípios da Teoria do Apego em diversos aspectos da relação médico-paciente e até em desfechos clínicos. Correlacionar os estilos de apego com os modelos de relação médico-paciente de Emanuel e Emanuel (1992) ajuda-nos a entender que modelo é melhor para cada estilo. Pessoas com apego “seguro” beneficiam-se de relações deliberativas; aquelas com apego “ansioso-preocupado” precisam que o médico seja mais ativo para compensar sua baixa confiança em si, como no modelo paternalista; no apego “desprendido”, o paciente necessita sentir-se independente, e o modelo informativo contribui para fortalecer a relação; e quem apresenta apego “ansioso-assustado” tende a trazer sentimentos negativos ao médico, sendo necessário compreender isso e reafirmar o elo apesar de atitudes contraproducentes por parte da pessoa, e o modelo interpretativo traz uma forma de lidar com a situação. Conclusão: A Teoria do Apego tem potencial de responder a muitas angústias que assolam a prática diária do médico de família e comunidade e que o Método Clínico Centrado na Pessoa não consegue resolver sozinho. Pode-se dizer que a Teoria do Apego complementa o Método, fornecendo ferramentas para continuar conduzindo-o em seus quatro componentes. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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