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Introdução: a partir da década de 1990, o perfil da doença mudou. A principal via de transmissão passou a ser a heterossexual, o que provocou um aumento significativo do número de casos da doença em mulheres. Objetivos: diante da diversidade de fatores que envolvem o tema HIV/aids, surgiu a necessidade da realização de um estudo sobre a percepção das mulheres sobre sua vulnerabilidade ao vírus, para identificar tabus e mitos envolvidos na maneira com que a doença é representada na sociedade. Métodos: para isso, fez-se um estudo quantitativo em unidade de saúde da família (USF) do município de Campina Grande - PB, com amostra de 35 mulheres de vida sexual ativa. Resultados: oitenta por cento dessas mulheres são casadas; 17,1% solteiras e 2,9% separadas; 37,1% têm 12 ou mais anos completos de estudo; 31,4%, 5 a 8 anos de estudo; 22,9%, de 9 a 11 anos de estudo e 8,6%, de 0 a 4 anos de estudo; 57,1% não praticam religião; 65,7% não usaram preservativo na última relação; 37,2% consideraram impossível adquirir o HIV/aids; 25,7% consideraram quase impossível; 20% consideraram pouco possível e 17,1% das mulheres consideraram possível. Conclusão: as entrevistadas não têm boa percepção de sua vulnerabilidade ao HIV/aids, além disso, o uso de preservativo ainda não é prática usual, mesmo nas que frequentam os serviços de saúde. |