Marcação de insetos para estudos biológicos

Autor: Márcio Martins de Araujo, Fernando Javier Sanhueza Salas, Valter Arthur
Jazyk: Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista de la Facultad de Agronomía, Vol 121, Iss 1 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 16699513
0041-8676
1669-9513
DOI: 10.24215/16699513e093
Popis: A técnica de marcação permite estudar os comportamentos e interações ecológicas dos insetos, como por exemplo padrões de dispersão, movimento, territorialidade, manuseio, consumo de alimentos, associações vetor-parasita, e cadeias ou teias alimentares. Essa revisão descreve as vantagens e desvantagens dos marcadores, destacando três métodos cujo diferencial é a permanência no inseto independente do estágio de vida. Os radioisótopos minimizam a manipulação direta e o trauma nos insetos, podem ser aplicados em grandes populações e são facilmente rastreáveis, porém o seu descarte limita a aplicação em campo. Os isótopos estáveis ocorrem naturalmente no ambiente, não são radioativos e estão relacionados à estudos ecológicos de níveis tróficos e processos metabólicos, dentre os elementos mais são utilizados, os isótopos de carbono refletem principalmente a dieta dos animais; os isótopos de nitrogênio refletem as práticas agrícolas (extensiva x intensiva) e em parte a dieta. Os isótopos de oxigênio e hidrogênio são vinculados à composição isotópica da água que, por sua vez, é dependente de fatores geográficos tais como altitude, clima e latitude. Por sua vez, os oligoelementos também são utilizados como marcadores internos (não radioativos) e podem variar de acordo com a localização geográfica alterando as quantidades encontradas nas plantas e insetos. Portanto, a busca de uma melhor metodologia que permita detectar a correlação dos insetos com o homem e o meio ambiente depende do tipo de estudo a ser realizado.
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