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Introdução: A imunização é considerada uma importante conquista na área da saúde pública, uma vez que desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças imunopreveníveis. Durante a gravidez, o Ministério da Saúde enfatiza a importância das vacinas contra influenza, hepatite B, tríplice bacteriana adulta (dT) e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) como parte integrante dos cuidados pré-natais, sendo adicionadas a estas, em 2021, as vacinas COVID-19. Essas vacinas são recomendadas e têm uma presença significativa nas diretrizes de assistência pré-natal, visando garantir a saúde e o bem-estar materno-fetal. Objetivos: Caracterizar o status de imunização de gestantes acompanhadas pelo serviço de pré-natal de alto risco (PNAR) em uma cidade do interior da Bahia. Métodos: Estudo retrospectivo de corte transversal realizado através da análise de 249 prontuários de pacientes atendidas no PNAR de uma Policlínica Regional de Saúde, entre 2018 e 2020. CAAE:44498221.0.0000.5577. Tabulação realizada no programa Microsoft Excel e análise estatística posterior, pelo Statistical Package for Social Sciences. Resultados: Sobre a profilaxia do tétano, 40,8% (71/174) das pacientes atualizaram tanto a vacina dT quanto a dTpa, enquanto 53,4% (93/174) realizaram apenas a atualização com a vacina dTpa, pois já haviam completado o esquema dessa vacina nos últimos cinco anos. Por outro lado, 5,7% (10/174) das pacientes não realizaram a atualização vacinal para o tétano. Quanto à profilaxia da Hepatite B, 28,9% (72/183) das pacientes atualizaram seu cartão de vacinação durante o pré-natal, 31% (58/183) não necessitaram de atualização, pois já possuíam comprovação de esquema completo de vacinação ou apresentavam anticorpos para a Hepatite B (Anti-HBs positivo) e 28,9% (53/183) não realizaram a atualização do esquema de vacinação contra a Hepatite B durante o pré-natal. Constatou-se que 79% (143/181) das pacientes atualizaram sua caderneta de imunização com a vacina contra a Influenza durante o pré-natal, 5% (9/181) já haviam realizado a atualização vacinal antes do pré-natal e 16% (29/181) das pacientes não a fizeram durante a gestação. Conclusão: Esses resultados evidenciam os diferentes índices de adesão às medidas de profilaxia vacinal entre as pacientes acompanhadas durante o pré-natal, fornecendo insights sobre a cobertura vacinal a necessidade de identificar fatores que possam interferir no sucesso do cumprimento do calendário de imunização das gestantes. |