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Resumo: Introdução: Neste estudo, pretendemos: 1) estimar a prevalência, na população portuguesa, da exposição ao fumo ambiental do tabaco em casa; 2) estimar a prevalência de tabagismo em Portugal; 3) identificar as caracterÃsticas sociais e pessoais associadas ao tabagismo ou à exposição ao fumo ambiental do tabaco. Métodos: Estudo transversal consistindo na aplicação, à população, a nÃvel nacional, de questionário telefónico. Completaram a entrevista 6 003 indivÃduos. A exposição ao fumo ambiental do tabaco em casa foi definida como a exposição, em casa, ao fumo do tabaco de, pelo menos, um fumador atual. Por fumador entendeu-se um indivÃduo com â¥Â 15 anos que fumou, pelo menos, um cigarro por dia durante um perÃodo de um ano; um fumador atual fumou no último mês. Resultados: Referiram exposição ao fumo ambiental do tabaco em casa 26,6% dos participantes (IC 95%: 25,5-27,7). Viver num agregado familiar constituÃdo por â¥Â 4 pessoas (OR = 2,31; IC 95%: [1,81-2,96]), ser fumador atual (OR = 7,29; IC 95%: [5,74-9,26]) ou ter asma atual (OR = 2,06; IC 95%: [1,45-2,94]) associaram-se positivamente à exposição ao fumo ambiental do tabaco. Na análise estratificada por sexo, o efeito da asma atual manteve-se apenas nas mulheres.Atualmente, 19,0% (IC 95%: 18,0-20,0) da população portuguesa é fumadora e 17,2% (IC 95%: 16,2-18,2) são ex-fumadores. A prevalência de fumadores atuais é mais elevada nos homens do que nas mulheres (26,5 versus 12,2%, p |