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A iminência de desastres e eventos extremos afeta o corpo social de diversas formas, variando conforme a posição de cada grupo na escala de vulnerabilidade socioambiental. A percepção de risco, tanto coletiva quanto individual, é crucial para prevenir e mitigar esses efeitos. Um processo educativo que aborde essas questões é necessário, considerando as mudanças climáticas atuais. Este artigo objetiva explorar como o ensino de Geografia pode ajudar na construção social e percepção do risco, utilizando a cartografia social. Propomos a técnica têxtil Arpillera, criada por mulheres chilenas para denunciar injustiças sociais. A metodologia inclui uma revisão bibliográfica argumentativa, explorando conceitos centrais e experiências relacionadas ao tema. Concluímos que essa técnica pode melhorar o ensino de Geografia, promovendo a conscientização e a compreensão dos riscos socioambientais, fortalecendo o senso coletivo e a construção de uma cultura de percepção do risco. |
