Avaliação da leishmaniose canina e co-infecção com Babesia canis e rickettsias em área não endêmica no Centro Oeste de Minas Gerais

Autor: Marcella Oliveira Gama-Melo, Bruna Torres Silvestre, Julia Angélica Gonçalves Silveira, Talita Pereira Vaz, José Ronaldo Barbosa, Múcio Flávio Barbosa Ribeiro, Gilberto Fontes
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Veterinary Medicine, Vol 41, Pp e101819-e101819 (2019)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0100-2430
2527-2179
DOI: 10.29374/2527-2179.bjvm101819
Popis: Dentre as infecções causadas por artrópodes em cães destacam-se Leishmania infantum, Babesia canis, Ehrlichia canis e Anaplasma phagocytophilum. Estudos mostram, no Brasil, altas taxas de co-infecção em cães por esses agentes. Em Carmo da Mata, Centro Oeste de Minas Gerais não existe notificações de casos de leishmanioses visceral humana e canina (LVC). Neste município foram avaliadas a existência e prevalência de LVC e soropositividade concomitante com B. canis e rickettsias. Na área urbana foram avaliados 433 cães domiciliados, pelos testes imunológicos (imunocromatografia rápida e ELISA), para verificação da infecção por Leishmania, sendo três reagentes, com prevalência de 0,7% (IC95%:0,2–1,9). Para avaliar a soropositividade concomitante, 433 cães foram avaliados por reação de imunofluorescência indireta, sendo 166 (38,3%) reagentes para A. phagocytophilum, 171 (39,5%) para B. canis e 231 (53,3%) para E. canis. Do total, 192 (44,2%) apresentaram soropositividade concomitante pelos três agentes. Dos três cães com LVC, um tinha apenas LVC e dois apresentaram soropositividade concomitante, um com B. canis e o terceiro com A. phagocytophilum e E. canis. Imunossupressão causada aos cães pela erliquiose pode levar ao aumento de casos de LVC e assim, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas para evitar a expansão da LVC no município.
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