Avaliação antropométrica de pacientes pediátricos com encefalopatia crônica não progressiva segundo diferentes métodos de classificação

Autor: Jéssica Socas Teixeira, Mirian Martins Gomes
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Revista Paulista de Pediatria, Vol 32, Iss 3, Pp 194-199 (2014)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1984-0462
0103-0582
DOI: 10.1590/0103-0582201432308
Popis: Objetivo: Realizar a avaliação antropométrica de pacientes com encefalopatia crônica não progressiva quadriplégica, usando referências distintas de classificação do estado nutricional, e comparar a altura estimada com o comprimento mensurado por antropômetro. Métodos: Estudo transversal descritivo, incluindo crianças com encefalopatia crônica não progressiva quadriplégica de 0-3 anos em hospital público secundário. Foram aferido scomprimento, peso, circunferência do braço, prega cutânea tricipital e altura do joelho. Foram calculadas a circunferência muscular do braço e a estimativa da altura. Foram avaliadas as relações peso/idade, comprimento/idade e peso/comprimento, utilizando como referência os gráficos da Organização Mundial de Saúde e os propostos por Krick et al. Resultados: Foram avaliadas 14 crianças com idade média de 21 meses. A avaliação dos indicadores antropométricos mostrou diferença significativa entre os dois métodos de classificação nutricional ao avaliar os indicadores comprimento/idade (p=0,014), peso/idade (p=0,014) e peso/comprimento (p=0,001). Houve correlação significativa entre comprimento mensurado e estatura estimada (r=0,796; p=0,001). A avaliação da circunferência do braço e prega cutânea tricipital mostrou que a maioria dos pacientes apresentava algum grau de desnutrição, mas, de acordo com a medida da circunferência muscular do braço, a maioria estava eutrófica. Conclusões: Curvas específicas para crianças com encefalopatia parecem subestimar a desnutrição, quando se leva em consideração indicadores que envolvem peso. Curvas elaboradas para crianças hígidas podem ser boa opção para prática clínica, devendo-se considerar indicador peso/estatura e as medidas de composição corporal como ferramentas complementares.
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