Autor: |
Tudi Gozé, Jean Naudin |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2017 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, Vol 6, Iss 2 (2017) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
2316-2449 |
DOI: |
10.37067/rpfc.v6i2.981 |
Popis: |
“Sentimento precoce” (“Praecox Gefühl”) foi um termo introduzido pelo psiquiatra holandês H.C. Rümke em uma tentativa de valorizar a forma (gestalt) esquizofrênica como característica fundamental para o diagnóstico. Nosso objetivo é decifrar o trabalho de Rümke e oferecer uma crítica com base em estudo de um caso. A partir de um referencial fenomenológico, tentamos mostrar a importância e os limites deste conceito, a fim de esclarecer questões nosográficas contemporâneas. Rümke sugeriu que os próprios sintomas não são confiáveis para um diagnóstico rigoroso de esquizofrenia. Ele propôs o termo “Sentimento precoce” para descrever a experiência de estranheza experimentada pelo clínico desde os primeiros minutos do encontro com uma pessoa com esquizofrenia. Esta noção refere-se à “incompreensibilidade radical” dos transtornos mentais, elaborada por Karl Jaspers. Nosso objetivo é levar a sério essa incompreensibilidade para pensar uma abordagem em segunda pessoa para o diagnóstico. Para explorar este caminho, focaremos nosso interesse na experiência subjetiva do clínico no encontro com o paciente esquizofrênico. A este respeito, não pensamos que a estranheza se apresente polarizada na experiência do paciente, mas como um evento intersubjetivo. Com isto, a compreensão psicopatológica exige uma epistemologia do contato humano e do espaço social mínimo. O contato com o paciente esquizofrênico precisa ser revisitado de modo mais dinâmico e levando-se em conta a corporeidade. |
Databáze: |
Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |
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