Avaliação do Impacto na Qualidade de Vida de Pacientes Portadores de Hiperidrose Primária Submetidos à Simpatectomia Videotoracoscópica

Autor: Rossano Kepler Alvim Fiorelli, Ligia Gomes Elliot, Regina Maria Papais Alvarenga, Maria Ribeiro Santos Morard, Camila Rodrigues de Almeida, Stenio Karlos Alvim Fiorelli, Bernardo Guiseppe Agoglia
Jazyk: Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Meta, Vol 3, Iss 7, Pp 1-24 (2011)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2175-2753
Popis: A hiperidrose primária é caracterizada pela produção excessiva de suor e representa um importante impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. A simpatectomia videotoracoscópica é considerada sua principal modalidade terapêutica. Este estudo objetiva avaliar a eficácia e as mudanças na qualidade de vida após a cirurgia, através do uso de dois questionários, que propõem mensurá-las diretamente. Entre agosto de 2004 e maio de 2008, foram realizadas 78 simpatectomias videotoracoscópicas para tratamento de hiperidrose primária no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Do total, 70 pacientes foram submetidos aos questionários - o primeiro, que abrangia desde o pré-operatório até um ano de pós-operatório, incluindo, dentre outros, um sistema de escores subjetivos (notas de 0 a 10) que envolvia o grau de desconforto da sudorese inicial, comparado ao grau de desconforto das sudoreses residual e/ou compensatória, quando presentes, através do teste não-paramétrico pareado de Wilcoxon. O segundo questionário foi aplicado após um ano de pós-operatório e continha questões diretas sobre as mudanças na qualidade de vida, analisadas na forma de porcentagens simples. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (70,0%), apresentava hiperidrose palmo-plantar (47,1%), com início dos sintomas durante a infância (82,9%), história familiar positiva (65,7%), e alegavam limitações moderadas a intensas nos âmbitos social/afetivo (64,7%) e profissional (70,6%). A idade média foi de 25,4 anos (13-47). O grau de desconforto geral promovido pela hiperidrose (escala subjetiva de 0 a 10) obteve média de 9,4, com queda estatisticamente significativa em relação ao grau de desconforto da sudorese residual (n=15 / média 2,2 / p=0,001) e da sudorese compensatória (n=50 / média 3,6 / p
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