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Este artigo analisa o posicionamento da psicologia diante da medicalização no âmbito escolar, no contexto histórico e cultural da sociedade contemporânea. A análise consiste em revisões bibliográficas de autores da Teoria da Psicologia Histórico-Cultural. Teoria esta que foi formulada por L. S. Vigotsky e A. R. Luria, psicólogos soviéticos, que consideram que para compreender o sujeito, deve-se considerar além das causas biológicas, considerar também todo o seu contexto social e histórico. Além disso, acredita-se que existe a relação entre o homem e o ambiente, na qual o homem modifica o ambiente e este modifica o homem, portanto, para que o sujeito possa existir enquanto homem, ele deve pertencer a um grupo social decorrente das interações humanas. Dessa forma, a queixa escolar envolvendo a medicalização no ambiente escolar, decorrente de diagnósticos que tentam justificar o fracasso escolar, sofrem forte influência da indústria farmacêutica, fenômeno este que vem acometendo a sociedade contemporânea e consequentemente as escolas, de forma geral, e precisam ser consideradas devidamente. Esta pesquisa traz o posicionamento da psicologia escolar mediante a temática da medicalização nesse âmbito e como a psicologia enquanto ciência, seguindo os conceitos da Teoria da Psicologia Histórico-Cultural, pode colaborar para que esse fenômeno seja reduzido nas escolas. |