Análise de alterações bucais em pacientes com Covid-19 hospitalizados: um estudo de coorte retrospectivo
Autor: | Serrão, Maria do Carmo Pessoa, Baeder, Fernando Martins, Silva, Daniel Furtado, Albuquerque, Ana Carolina Lyra de, Oliveira, Patrícia Teixeira de |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Research, Society and Development; Vol. 11 No. 17; e137111738243 Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 17; e137111738243 Research, Society and Development; v. 11 n. 17; e137111738243 Research, Society and Development Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) instacron:UNIFEI |
ISSN: | 2525-3409 |
Popis: | The outbreak of a new coronavirus was identified in Wuhan, China in late 2019. SARS-CoV-2, spreads through salivary droplets from a carrier causing a respiratory illness. Its clinical behavior is variable and manifests itself with mild symptoms, moderate or developing a severe respiratory infection. The oral cavity was identified as a gateway for the virus and evaluating its possible role as an aggravating factor in the infectivity and progression of the infection was the objective of this study. A retrospective cohort study was performed with data from 274 medical records of patients with COVID-19. They were collected at the patient's admission, with seven and fourteen days to analyze the occurrence of oral alterations and relate them to the severity of the infection. In total, 154 patients had oral alterations. The most frequent oral alteration was the presence of ulcerations in the mucosa at the three collection times (T0, T1 and T2). Complementary tests were red blood cells, platelets, leukocytes, bleeding time, TGP, TGO, albumin, creatinine, CRP, urea, d-dimer and leukocyte-lymphocyte ratio. No predictors were observed for the development of oral changes in patients with COVID 19. Changes in the oral mucosa were observed in most of the patients analyzed. An association between diabetic patients and the presence of oral lesions was observed in the evaluated patients, after 7 and 14 days. The study revealed that patients with changes in the oral mucosa had a more severe evolution of COVID-19, including death, indicating that the presence of oral changes may be related to an unfavorable prognosis of the infection. El brote de un nuevo coronavirus se identificó en Wuhan, China, a fines de 2019. El SARS-CoV-2 se propaga a través de las gotas salivales de un portador y causa una enfermedad respiratoria. Su comportamiento clínico es variable y se manifiesta con síntomas leves, moderados o desarrollando una infección respiratoria grave. La cavidad oral fue identificada como puerta de entrada del virus y evaluar su posible papel como factor agravante en la infectividad y progresión de la infección fue el objetivo de este estudio. Se realizó un estudio de cohortes retrospectivo con datos de 274 historias clínicas de pacientes con COVID-19. Fueron recolectados al ingreso del paciente, con siete y catorce días para analizar la ocurrencia de alteraciones bucales e informar sobre la gravedad de la infección. En total, 154 pacientes presentaban alteraciones orales. La alteración bucal más frecuente fue la presencia de ulceraciones en la mucosa en los tres tiempos de recolección (T0, T1 y T2). Los exámenes complementarios fueron glóbulos rojos, plaquetas, leucocitos, tiempo de sangría, TGP, TGO, albúmina, creatinina, PCR, urea, dímero D y relación leucocito-linfocito. No se observaron predictores para el desarrollo de cambios orales en pacientes con COVID 19. Se observaron cambios en la mucosa oral en la mayoría de los pacientes analizados. Se observó asociación entre los pacientes diabéticos y la presencia de lesiones orales en los pacientes evaluados, a los 7 y 14 días. El estudio reveló que los pacientes con cambios en la mucosa oral tuvieron una evolución más severa de la COVID-19, incluida la muerte, lo que indica que la presencia de cambios en la boca puede estar relacionada con un pronóstico desfavorable de la infección. O surto de um novo coronavírus foi identificado em Wuhan, na China no final de 2019. O SARS-CoV-2, se propaga através de gotículas salivares de um portador causando uma doença respiratória. Seu comportamento clínico é variável e manifesta-se com sintomas leves, moderado ou desenvolver uma infecção respiratória grave. A cavidade bucal foi identificada como porta de entrada para o vírus e avaliar seu possível papel como agravante na infectividade e progressão da infecção foi objetivo desse estudo. Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo com dados de 274 prontuários de pacientes com COVID-19. Foram coletados na admissão do paciente, com sete e quatorze dias para analisar a ocorrência de alterações bucais e relacioná-las com a severidade da infecção. No total, 154 pacientes apresentaram alteração bucal. A alteração bucal mais frequente foi a presença de ulcerações em mucosa nos três tempos de coleta (T0, T1 e T2). Os exames complementares foram as hemácias, plaquetas, leucócitos, tempo de sangramento, TGP, TGO, albumina, creatinina, PCR, ureia, d-dímero e razão leucócito-linfócito. Não foram observados fatores preditores para o desenvolvimento de alterações bucais em pacientes com COVID 19. As alterações em mucosa oral foram observadas na maioria dos pacientes analisados. Foi observada associação de pacientes diabéticos e a presença de lesões bucais nos pacientes avaliados, após 7 e 14 dias. O estudo revelou que os pacientes com alterações em mucosa bucal, apresentaram evolução mais severa da COVID-19, incluindo o óbito, sinalizando que a presença das alterações bucais pode estar relacionada a um prognóstico desfavorável da infecção. |
Databáze: | OpenAIRE |
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