Medical education for cancer control: evaluation of graduates of a medical school and the contribution of academic leagues as a teaching strategy

Autor: Ferreira, Diogo Antonio Valente
Přispěvatelé: Souza, Maria Helena Faria Ornellas de, Aranha, Renata Nunes, Rangel, Mary Therezinha Alexandre Simen, Silva, Kátia Regina Xavier da, Mendonça, Gulnar Azevedo e Silva
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T19:41:50Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_FINAL_PUBLICADA_Diogo_Antonio_Valente_Ferreira.pdf: 2481257 bytes, checksum: 61851d5f65acd3f2bbfcb28fc86fdf8e (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T19:41:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_FINAL_PUBLICADA_Diogo_Antonio_Valente_Ferreira.pdf: 2481257 bytes, checksum: 61851d5f65acd3f2bbfcb28fc86fdf8e (MD5) Previous issue date: 2014-10-24 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Cancer is increasingly widespread as a public health problem. In order to reduce the morbidity and mortality associated, several strategies are being implemented. When it comes to control it, the role of health professionals, particularly the physician, is of paramount importance. However, deficiencies are observed in the medical schools' (MS) curricula, especially with regard to teaching activities developed in primary health care. In Brazil, projects generically called academic leagues (AL) have been gaining attention, as extracurricular activities proposals for education, through student initiative. This work aims to: (1) evaluate the training of medical students in knowledge and practices for prevention, screening and early diagnosis of the main malignancies in Brazil and (2) evaluate the impact of the proposals of AL as supplementary teaching. Data were obtained from students in the last year at a public university in Rio de Janeiro through a self-administered questionnaire conducted in American studies, previously subjected to a cross-cultural adaptation. Seventy- eight students were considered eligible and 74 participated in the study. Of these, 87% consider that cancer studies of medical school curriculum is insufficient. Only 4% were able to correctly inform the recommended protocol for cancer screening in Brazil. Similarly, our results show that skill training for cancer control is weak: on the advice of patients, 30% received training to guide to smoking cessation and an even smaller percentage (15%) reach the end of the course without having been trained to assess the nutritional history of patients. In according to physical examination, almost 60% have never been trained to perform the clinical examination of the skin, 50% end up graduating without having executed a preventive gynecological examination and almost 20% without performing the clinical breast exam. With regard to self-perception, students feel more prepared to advise patients about cancer prevention habits. Other variables (gender, quotas for university access and family/friends with cancer) did not affect the performance of students in the dimensions evaluated (training, practice and self-perception). In order to evaluate the effect of graduation, a control group of first year students (n=77) was used. There was a significant gain in training and practice dimension comparing the two groups, and in a lower proportion, self-perception dimension. To evaluate the AL, a survey involving all MS registered in Brazil, which started academic activities before 2010 was undertaken. Despite that, we can only truly understand the real impact and the potential of these projects by undertaking qualitative analysis of their activities. It is observed that in AL, students are encouraged to develop skills not addressed in traditional curricula, such as management, leadership, entrepreneurship, innovation, health education and construction of citizenship. O câncer ganha cada vez mais destaque como problema de saúde pública. Desta forma, diversas estratégias somam-se com objetivo de reduzir a morbi-mortalidade associada a este conjunto de doenças. Para o pleno sucesso das políticas de controle, o profissional de saúde, em especial o médico, assume papel fundamental. Contudo, depara-se com a deficiência encontrada nos currículos das escolas médicas (EM), principalmente no que tange ao ensino de ações desenvolvidas dentro da atenção primária em saúde. No Brasil, diversos projetos genericamente denominados de Ligas Acadêmicas (LA) têm ganhado destaque como propostas para ensino, enquanto atividades extracurriculares, através da iniciativa discente. Esta dissertação tem como objetivos: (1) avaliar a capacitação de alunos de Medicina quanto a conhecimentos e práticas para prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce das neoplasias mais frequentes no Brasil e (2) avaliar a repercussão e as propostas das LA como complementação de ensino. Foi realizada a adaptação transcultural de um questionário autopreenchível utilizado em estudos norte-americanos como instrumento para coleta de dados. Os dados foram obtidos de alunos do último ano de uma universidade pública no Rio de Janeiro. Dos 78 alunos elegíveis, 74 participaram do estudo. Destes, 87% consideram que o estudo de câncer no currículo é insuficiente. Apenas 4% souberam informar corretamente as neoplasias com protocolo de rastreamento recomendados no Brasil. Os resultados mostram que o treinamento em habilidades para o controle do câncer é fraco: quanto ao aconselhamento de pacientes, 30% receberam treinamento para orientar a cessação do tabagismo e um percentual ainda menor (15%) chegam ao final do curso sem terem sido treinados para avaliar a história nutricional dos pacientes. Em relação ao exame físico, quase 60% nunca foram treinados a realizar o exame clínico da pele, 50% terminam a graduação sem terem executado um preventivo ginecológico e quase 20% sem realizar o exame clínico das mamas. Já em relação a autopercepção, os alunos sentem-se muito mais preparados a aconselhar pacientes quanto a hábitos para prevenção do câncer. Outras variáveis estudadas (gênero, sistema de ingresso no vestibular e familiares/pessoas próximas com câncer) não afetaram o desempenho dos alunos nas dimensões avaliadas (treinamento, prática e autopercepção). Para avaliar o efeito graduação, foi utilizado um grupo controle formado por alunos do primeiro ano (n=77). Houve ganho significativo nas dimensões treinamento e prática quando comparamos os dois grupos e, numa proporção bem menor, na dimensão autopercepção. Para avaliação das LA, foi realizado um levantamento de todas as EM no Brasil que iniciaram suas atividades antes do ano de 2010 e, após relação nominal, foram identificadas aquelas com LA e com LA relacionada ao estudo do câncer. Contudo, o verdadeiro impacto destes projetos só pode ser entendido com uma análise qualitativa dos mesmos. Observa-se que, nas LA, os alunos são estimulados a desenvolver habilidades pouco abordadas nos currículos tradicionais, fundamentais para a formação profissional, como gestão, liderança, empreendedorismo, inovação, extensão universitária e construção da cidadania.
Databáze: OpenAIRE