Ciência & Saúde Coletiva
Autor: | Carvalho, Ana Clara de Rebouças, Barros, Sandra Garrido de, Alves, Alessandra Castro, Gurgel, Clarissa Araújo |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2009 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFBA Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
Popis: | p.539-546 Submitted by Rigaud Andréa (andrearigaud16@yahoo.com.br) on 2011-10-11T18:18:45Z No. of bitstreams: 1 a22v14n2.pdf: 48077 bytes, checksum: 9c3ee2cc41a3f61dbc299449b9c69ff9 (MD5) Made available in DSpace on 2011-10-11T18:18:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 a22v14n2.pdf: 48077 bytes, checksum: 9c3ee2cc41a3f61dbc299449b9c69ff9 (MD5) Previous issue date: 2009-03 Este estudo transversal descreve a ocorrência de maus-tratos em uma delegacia de proteção a crianças e adolescentes em Salvador, Bahia, entre 1997 e 1999. Dados sociodemográficos e físicos das vítimas, agressores e denunciantes foram investigados a partir de uma amostra de 2.073 casos. As vítimas apresentaram idades entre 0 e 18 anos, 56,1% do sexo feminino. De todas as manifestações de maus-tratos, exceto o abuso físico, prevaleceram as sobre o sexo feminino. O subgrupo de pré-adolescentes foi o mais atingido. O tipo de maltrato mais freqüente foi o abuso físico (64,7%). Lesões corporais ocorreram em 22,2% dos casos, a maioria concentrando-se na cabeça e pescoço (65,3%). Observou-se intensa participação do sexo masculino entre os agressores (71,8%). Houve correlação positiva entre sexo feminino e abuso sexual e o sexo masculino e abuso físico, inclusive de forma mais severa em relação à presença de lesões corporais. As denúncias foram feitas pelos pais das vítimas (72,9%), sendo o sexo feminino mais freqüente. Neste estudo, não foi identificada nenhuma denúncia realizada pelos profissionais de saúde, refletindo maior necessidade de comprometimento destes na problemática, conforme as recomendações da política de redução da morbimortalidade por acidentes e violência. Rio de Janeiro |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |