Perfil dos endodontistas de uma metrópole brasileira quanto ao atendimento odontológico a pacientes com necessidades especiais
Autor: | Gutierrez, Gabriela Mancia, Gonçalves, Ana Lurdes Conte Acunha, Bonacina, Carlos Felipe, Diniz, Michele Baffi, Santos, Maria Teresa Botti Rodrigues, Yamamoto, Ângela Toshie Araki, Lira, Adriana de Oliveira |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista da ABENO; Vol. 21 No. 1 (2021); 1157 Revista da ABENO; Vol. 21 Núm. 1 (2021); 1157 Revista da ABENO; v. 21 n. 1 (2021); 1157 Revista da ABENO Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO) instacron:ABENO |
ISSN: | 2595-0274 1679-5954 |
Popis: | The aim of this study was to characterize the profile of endodontic professionals from the state of São Paulo, Brazil in relation to dental treatment for patients with special needs (PSN). An online questionnaire on professional training and data on PSN dental care was sent to 3,500 endodontic professionals registered with the São Paulo Regional Dental Council in 2017. Of the 138 returning professionals, 57.2% were female; 34.8% aged 31-40 years; 42.8% had 11-20 years since graduation; 38.4% had 11-20 years of endodontic specialization. Only 22.5% were trained to provide dental care to PSNs and of these, 58.1% had only theoretical classes. Of those who did not receive post-graduation training, 80.4% would like to have received it. Regarding the interest in PSN care courses after specialization, it was observed that only 15.9% performed some type of course, most of them theoretical only. Regarding difficulties during PSN care, "lack of patient collaboration during care" was mentioned by 74.6%, and "insecurity due to lack of professional preparation" by 55.0%. The analysis of the association of variables by the Chi-square test showed that the longer the training time, the lower the difficulty during PSN care (p=0.0415). Specialists find more difficulties compared to those with associated training (masters and doctorate) (p=0.0369). There was no significant association between difficulties in PSN care and type of HEI (public or private) (p> 0.05). The current panorama of endodontic professional training does not seem to include care for patients with special needs. O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil dos endodontistas do estado de São Paulo, Brasil em relação ao tratamento odontológico de pacientes com necessidades especiais (PNE). Um questionário online sobre capacitação do profissional e dados sobre o atendimento odontológico de PNE foi enviado para 3.500 endodontistas registrados no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. Dentre os 138 profissionais que retornaram, 57,2% eram do sexo feminino; 34,8% estavam na faixa etária entre 31 e 40 anos; 42,8% tinham entre 11 e 20 anos de formados; e 38,4% possuíam 11 a 20 anos de especialidade. Apenas 22,5% eram capacitados para o atendimento de PNE, sendo que desses, 58,1% tiveram apenas aula teórica. Dos que não receberam capacitação na pós-graduação, 80,4% gostariam de ter recebido. Com relação ao interesse em cursos de atendimento a PNE após a especialização, observou-se que apenas 15,9% realizaram algum tipo de curso, a maioria apenas teórico. Em relação às dificuldades durante o atendimento de PNE a "falta de colaboração do paciente durante o atendimento" foi citada por 74,6%, a "insegurança devido à falta de preparo profissional" por 55,0%. A análise da associação das variáveis pelo teste Qui-quadrado apontou que quanto maior o tempo de formação, menor essa dificuldade (p=0,0415). Os especialistas encontram mais dificuldades comparados aos que tem formação associada (mestrado e doutorado) (p=0,0369). Não houve associação significativa entre as dificuldades e o tipo de instituição de formação (pública ou privada) (p>0,05). O panorama atual da formação do endodontista não contempla o atendimento as pessoas com necessidades especiais. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |