Análisis de la Repercusión Cardiorrespiratoria post COVID-19

Autor: Barreto, Danielle Alves, Campos, Milena dos Santos Barros, Oliveira, Ana Carolina Amorim, Alves, Mariana Carvalho, Sousa, Antônio Carlos Sobral, Santos, Mateus Araújo dos, Passos, Hellen Dutra, Barreto-Filho, José Augusto Soares, Melo, Enaldo Vieira de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 11 No. 15; e448111537663
Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 15; e448111537663
Research, Society and Development; v. 11 n. 15; e448111537663
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: Introdução: A doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) é responsável por repercussões sistêmicas a médio e longo prazo. Fadiga e redução da aptidão cardiorrespiratória são sintomas frequentemente relatados. Objetivo: Avaliar a condição aeróbica de pacientes que foram infectados pelo SARS-COV-2 e as repercussões cardiorrespiratórias de acordo com a gravidade da doença. Métodos: Foram analisados os prontuários dos pacientes acometidos pela COVID-19 e submetidos ao teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) em um hospital privado em Aracaju/SE, decorrido, pelo menos, um mês do quadro viral agudo. Os voluntários foram divididos em 3 grupos, conforme a gravidade da doença: G1-leve, G2-moderada e G3-grave. Os pacientes foram submetidos ao TCPE, onde eram avaliadas as respostas cardiovascular, respiratória e periférica ao esforço. Resultados: A amostra constou de 80 indivíduos e os exames foram realizados, em média, 135,12 ± 90 dias do início dos sintomas. A idade média foi de 47±12,7 anos, com predominância do sexo masculino. O consumo de oxigênio no limiar anaeróbico em relação ao predito foi menor no G3. Não houve comprometimento da espirometria pré-esforço, da reserva ventilatória, da saturação de oxigênio e da eficiência ventilatória. Do ponto de vista cardiovascular, o pulso de oxigênio e a captação periférica do consumo de oxigênio tiveram comportamento normal nos três grupos. Na análise multivariada de covariância, a gravidade da doença teve influência na condição aeróbica. Conclusão: A condição aeróbica foi menor no grupo de maior gravidade da COVID-19, possivelmente pelo descondicionamento físico, uma vez que os parâmetros do desempenho cardiovascular e respiratório exibiram comportamento normal. Introduction: The disease caused by the new coronavirus (COVID-19) is responsible for medium and long-term systemic repercussions. Fatigue and reduced cardiorespiratory fitness are frequently reported symptoms. Objective: To evaluate the aerobic condition of patients who were infected with SARS-COV-2 and the cardiorespiratory repercussions according to the severity of the disease. Methods: We analyzed the medical records of patients affected by COVID-19 and submitted to cardiopulmonary exercise test (CPET) in a private hospital in Aracaju/SE, after at least one month of the acute viral condition. The volunteers were divided into 3 groups, according to the severity of the disease: G1-mild, G2-moderate and G3-severe. Patients underwent CPET, where cardiovascular, respiratory and peripheral responses to exertion were evaluated. Results: The sample consisted of 80 individuals and the exams were performed, on average, 135.12 ± 90 days from the onset of symptoms. The mean age was 47±12.7 years, with a predominance of males. Oxygen consumption at the anaerobic threshold in relation to predicted was lower in G3. There was no impairment of pre-exertion spirometry, ventilatory reserve, oxygen saturation and ventilatory efficiency. From the cardiovascular point of view, the oxygen pulse and the peripheral uptake of oxygen consumption had normal behavior in the three groups. In the multivariate analysis of covariance, the severity of the disease had an influence on the aerobic condition. Conclusion: The aerobic condition was lower in the group with greater severity of COVID-19, possibly due to physical deconditioning, since the parameters of cardiovascular and respiratory performance exhibited normal behavior. Introducción: La enfermedad provocada por el nuevo coronavirus (COVID-19) es responsable de repercusiones sistémicas a medio y largo plazo. La fatiga y la capacidad cardiorrespiratoria reducida son síntomas que se informan con frecuencia. Objetivo: Evaluar la condición aeróbica de pacientes infectados por SARS-COV-2 y las repercusiones cardiorrespiratorias según la gravedad de la enfermedad. Métodos: Analizamos las historias clínicas de pacientes afectados por COVID-19 y sometidos a prueba de esfuerzo cardiopulmonar (CPET) en un hospital privado de Aracaju/SE, después de al menos un mes de la condición viral aguda. Los voluntarios se dividieron en 3 grupos, según la gravedad de la enfermedad: G1-leve, G2-moderada y G3-grave. Los pacientes se sometieron a CPET, donde se evaluaron las respuestas cardiovasculares, respiratorias y periféricas al esfuerzo. Resultados: La muestra estuvo constituida por 80 individuos y los exámenes se realizaron, en promedio, 135,12 ± 90 días desde el inicio de los síntomas. La edad media fue de 47±12,7 años, con predominio del sexo masculino. El consumo de oxígeno en el umbral anaeróbico en relación al predicho fue menor en el G3. No hubo deterioro de la espirometría previa al esfuerzo, la reserva ventilatoria, la saturación de oxígeno y la eficiencia ventilatoria. Desde el punto de vista cardiovascular, el pulso de oxígeno y el consumo periférico de oxígeno tuvieron un comportamiento normal en los tres grupos. En el análisis multivariado de covarianza, la severidad de la enfermedad influyó en la condición aeróbica. Conclusión: La condición aeróbica fue menor en el grupo con mayor severidad de COVID-19, posiblemente por desacondicionamiento físico, ya que los parámetros de desempeño cardiovascular y respiratorio exhibieron un comportamiento normal.
Databáze: OpenAIRE