Gênero, direito e transgressões religiosas: as feitiçarias e bruxarias nos tribunais monárquicos do reino de Castela nos séculos XV e XVI
Autor: | Santos, Lucas Vieira de Melo |
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Přispěvatelé: | Lima, Marcelo Pereira, Silva, Marco Antonio Nunes da, Alvaro, Bruno Gonçalves |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFBA Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
Popis: | Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2022-06-13T19:18:54Z No. of bitstreams: 1 Gênero, direito e transgressões religiosas.pdf: 1789349 bytes, checksum: aa8417d73c5b1d858191c3970fc522e5 (MD5) Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2022-06-14T12:38:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Gênero, direito e transgressões religiosas.pdf: 1789349 bytes, checksum: aa8417d73c5b1d858191c3970fc522e5 (MD5) Made available in DSpace on 2022-06-14T12:38:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gênero, direito e transgressões religiosas.pdf: 1789349 bytes, checksum: aa8417d73c5b1d858191c3970fc522e5 (MD5) Previous issue date: 2021-03-26 FAPESB As feitiçarias e bruxarias foram configuradas ao longo dos séculos baixo medievais como transgressões religiosas, sendo alvos de preocupações cada vez mais específicas, centrais e recorrentes por parte dos tribunais castelhanos. Estas práticas passaram por um processo de heresialização e seus praticantes encontravam-se cada vez mais associados ao demoníaco e ao feminino. As mulheres que possuíam saberes e praticavam ofícios ligados ao mundo da cura passaram a ser controladas e perseguidas em Castela, sobretudo a partir do começo do século XVI. Nesta dissertação, buscamos ir além das descrições e constatações estatísticas de que houve mais mulheres do que homens sendo acusadas de praticar feitiçaria e/ou bruxaria. Privilegiando a análise das cartas ejecutorias, partimos de uma problemática principal que é saber se, como e por que as diretrizes de gênero interferiram na construção da regulamentação das práticas de feitiçaria e bruxaria nas regiões ao norte do Reino de Castela sob domínio da Real Chancelaria de Valladolid nos séculos XV e XVI, buscando identificar as (des)conexões entre as relações de poder e gênero na dinâmica do direito castelhano medieval. Sorcery and witchcraft were configured throughout the centuries under medieval as religious transgressions, being targets of more and more specific, central and recurring concerns by the Castilian courts. These practices went through a process of heresialization and their practitioners were increasingly associated with the demonic and the feminine. In this process of (re) configuration, the practices of sorcery and witchcraft went through a process of heresialization and its practitioners were increasingly associated with the demonic and the feminine. Women who had knowledge and practiced crafts related to the world of healing began to be controlled and persecuted in Castile, especially from the beginning of the 16th century. In this dissertation, we seek to go beyond the descriptions and statistical findings that there were more women than men being accused of practicing witchcraft and / or witchcraft. Privileging the analysis of executory letters, we start from a main problem that is to know if, how and why the gender guidelines interfered in the construction of the regulation of witchcraft and witchcraft practices in the regions north of the Kingdom of Castile under the domain of the Royal Chancellery of Valladolid in the 15th and 16th centuries, seeking to identify the (dis) connections between power and gender relations in the dynamics of medieval Castilian law. |
Databáze: | OpenAIRE |
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