Coalitions in the policy subsystem of the Mercosur-European Union Association Agreement
Autor: | Grego, Letícia Bernardes de Mello |
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Přispěvatelé: | Capella, Ana Cláudia Niedhardt |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFSCAR Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR) instacron:UFSCAR |
Popis: | Não recebi financiamento The Mercosur - European Union Association Agreement was finalized in June 2019, after approximately 20 years of negotiation. The member countries and other actors had divergent interests and expressed their opposition or support to the agreement under various arguments, while protectionism of the agricultural sector of the European Union was the most prominent justification among the opponents. While some actors stand out for how they emphasized their position, it is unclear which coalitions are behind the forces that guided the negotiations and which actors took part in them. The Advocacy Coalition Framework (ACF) offers the theoretical basis for the study of coalitions, which is a way for individuals and organizations to join their resources and knowledge in order to imprint their preferences in public policies. This work had the objective of identifying the coalitions of the subsystem of the negotiations of the Mercosur-European Union Association Agreement between 2010 and 2019, by verifying the presence of the two minimum attributes of a coalition, according to Weible et al. (2019): the presence of actors who constantly tried to influence the outcome of the policy and shared policy-core beliefs. Process tracing was used to validate hypotheses formulated about which main state actors shared policy-core beliefs. A coalition between France, Ireland and Belgium was identified in advocacy of higher protectionism of the EU agricultural from 2010 to 2019. These same states formed a coalition that demanded stricter environmental protection policies from the signatories as a condition of the Agreement in 2019. Brazil, Spain and Uruguay formed a coalition in support of trade liberalization between the blocs, of which Paraguay has been a part since 2015. O Acordo de Associação entre o Mercosul e a União Europeia foi finalizado em junho de 2019, após aproximadamente 20 anos de negociação. Os países-membros dos blocos e outros atores tiveram interesses divergentes e manifestaram sua oposição ou seu apoio sob diversas justificativas, sendo o protecionismo do setor agrícola da União Europeia a justificativa de maior destaque dentre os opositores. Enquanto alguns atores se destacaram pela ênfase em seu posicionamento, não há clareza sobre quais coalizões estariam por trás das forças que direcionaram as negociações e os atores que as integraram. O Advocacy Coalition Framework (ACF) oferece a fundamentação teórica para o estudo de coalizões, que são uma forma de indivíduos e organizações unirem seus recursos e conhecimento para imprimir suas preferências na elaboração de políticas públicas. Este trabalho teve como proposta identificar as coalizões do subsistema das negociações do Acordo de Associação Mercosul-União Europeia entre 2010 e 2019, verificando a existência dos dois atributos mínimos de uma coalizão, segundo Weible et al. (2019): a presença de atores que constantemente tentaram influenciar o resultado da política e o compartilhamento de crenças de núcleo da política. O método de process tracing foi usado para validar hipóteses formuladas sobre o compartilhamento de crenças de núcleo da política entre atores estatais protagonistas. Identificou-se uma coalizão entre França, Irlanda e Bélgica como atores defensores do protecionismo agrícola da UE entre 2010 e 2019. Esses mesmos Estados formaram uma coalizão que exigiu políticas de proteção ambiental mais rígidas dos signatários como condição do Acordo, em 2019. O Brasil, Espanha e Uruguai formaram uma coalizão de apoio à liberalização comercial entre os blocos, da qual o Paraguai fez parte a partir de 2015 |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |