Efeitos crônicos do exercício de alongamento na histomorfometria e imunomarcação do músculo sóleo de ratas jovens e idosas
Autor: | Massenz, Katia Janine Veiga, 1992 |
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Přispěvatelé: | Gomes, Anna Raquel S., 1976, Zotz, Talita Gianello Gnoato, 1986, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPR Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
Popis: | Orientadora: Anna Raquel Silveira Gomes Coorientadora: Talita Gianello Gnoato Zotz Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 09/02/2019 Inclui referências: p. 97-109 Resumo: Introdução: A realização do exercício de alongamento, dependendo do tipo, intensidade, volume, frequência e período de treinamento pode promover respostas intracelulares, variando de acordo com a fase da vida, isto é, criança, adulto ou idoso. As respostas intracelulares podem ser identificadas como modificações histomorfométricas, as quais são responsivas a ativação dos componentes da matriz extracelular no músculo esquelético, como por exemplo, o colágeno I e III. Com o processo de envelhecimento verifica-se declínio físico e redução da amplitude de movimento articular, que contribuem para a redução da massa muscular, tanto radial denominada sarcopenia, como longitudinal, identificada pela diminuição do comprimento muscular e do número de sarcômeros em série. Em idosos o fator inflamatório como TNF-? pode ativar vias da atrofia muscular e contribuir na ativação do fator ? do crescimento (TGF?), que podem afetar a massa muscular e os colágenos I e III. Objetivos: Avaliar os efeitos crônicos do exercício de alongamento mecânico passivo estático na histomorfometria e imunomarcação do músculo sóleo de ratas jovens e idosas. Métodos: Trinta e oito Rattus norvegiccus, linhagem Wistar albino, fêmeas foram divididas em grupo controle jovem (GCJ, n=8, 253±12g); grupo alongamento jovem (GAJ, n=10, 274±50g); grupo controle idoso (GCI, n=7, 335±39g) e grupo alongamento idoso (GAI, n=7, 321±32g). O alongamento foi realizado no músculo sóleo esquerdo, 3 vezes por semana, durante 3 semanas por meio de um aparato de alongamento, com a rata anestesiada. O protocolo de alongamento consistiu de 4 repetições, 60 segundos cada repetição, com intervalo de 30 segundos entre as repetições, em cada sessão. No dia seguinte após a última sessão de alongamento, as ratas foram anestesiadas, e o músculo sóleo esquerdo foi dissecado, pesado em balança de precisão, mensurado com paquímetro digital e em seguida, armazenado para posterior preparo das lâminas de hematoxilina eosina (HE); contagem de sarcômeros em série e de imunomarcação para análise de colágeno tipo I, colágeno III, TGF-?1 e TNF-?, em microscopia de luz. As análises histomorfométricas (área de secção transversa das fibras musculares-ASTFM) foram realizadas por meio do software ImageJ (1.52a USA), enquanto que a porcentagem de imunomarcação foi realizada por meio do software Image Pro Plus versão 4.1. A análise de normalidade dos dados foi realizada por meio do teste Shapiro-Wilk e a homogeneidade pelo teste Levene. Quando os dados apresentaram distribuição normal e homogênea aplicou-se os testes T-student pareado, para avaliação do peso corporal inicial (1º dia) e final (9º dia). Para comparação dos dados intergrupos e intragrupos de dados normais aplicou-se o teste paramétrico ANOVA- one way, post hoc Tukey. Enquanto que para os dados não normais, aplicou-se o teste não paramétrico Kruskal-Wallis. A correlação entre as variáveis paramétricas foi analisada pelo teste de Pearson e para as variáveis não paramétricas pelo teste de Sperman. A significância dos dados foi considerada quando p?0,05. Resultados: A massa muscular absoluta não diferiu na comparação intragrupos (p>0,05) ou intergrupos (p>0,05). Porém, foi verificada menor massa muscular relativa ao peso corporal no GAI (0,04±0,02) comparado ao GAJ (0,06±0,00) p=0,00, Kruskal-Wallis. A ASTFM foi significativamente maior no GAJ em comparação com o GCJ (5681,15?m²±1943,61?m² vs 5119±1857,73 p=0,00 Kruskal-Wallis). Enquanto que em ratas idosas verificou-se menor ASTFM no GAI comparado ao GCI (3919,54?m²±1694,65?m² vs 4172,82?m²±1446,08?m² p=0,00, Kruskal-Wallis). O comprimento muscular foi maior no GAI quando comparado ao GCI (25,12mm±2,46mm vs 22,14mm±2,56mm p=0,04 ANOVA one way Post Hoc Tukey). E o comprimento dos sarcômeros maior em GAI em relação ao GAJ (1,85?m±0,20?m vs 2,23 ?m ±0,26?m p=0,00, Kruskal-Wallis). A porcentagem de colágeno I foi maior no GAJ do que no GAI (7,44%±7,18 vs 0,07%±0,09 p=0,02 Kruskal-Wallis). Assim como a porcentagem de colágeno III quando comparados GAJ com GAI (14,37%±9,54% vs 5,51%±5,52% p=0,00 Kruskal-Wallis). A porcentagem ?? ?? ?? ?? de TNF-? foi maior em GAI do que em GAJ (41,87%±40,19 vs 1,72%±2,02 p=0,00 Kruskal-Wallis).??A porcentagem de epimísio foi maior no GAJ comparado ao GCJ (201,83 ± 132,07% vs 181,09 ± 147,04%, p = 0,00 Kruskal-Wallis). Conclusão: A sarcopenia foi detectada no músculo envelhecido. Alongamento induziu hipertrofia, sarcomerogênese e aumentou colágeno I e colágeno III no músculo jovem. Em contraste, o alongamento no músculo envelhecido causou hipotrofia e degradação da matriz provavelmente modulada pelo TNF-?. Palavras-chave: envelhecimento; exercício de alongamento muscular; mecanotransdução celular; plasticidade muscular. Abstract: Introduction: Stretching exercise, depending on the type, intensity, volume, frequency and training period can stimulate intracellular responses, depending on life-stage, i.e., child, adult or elderly. The cell responses can be histomorphometric modifications induced by the activation of extracellular matrix components in the skeletal muscle, such as collagen I and III. Aging is associated with physical decline and a decrease in joint range of motion, which contribute to reduce muscular mass, both radially denominated sarcopenia, and longitudinal, identified by the decrease of muscle length and serial sarcomere number. In older people inflammatory factor such as TNF-? can stimulate atrophy pathways and contribute to the activation of transforming growth factor (TGF?), which might affect muscle mass and collagens I and III. Objectives: To evaluate the effects of mechanical passive static stretching exercise on the histomorphometry and immunostaining of soleus muscle in young and old rats. Methods: Thirty-eight Rattus norvegiccus, Wistar albino females were divided into young control group (YCG, n = 8, 253 ± 12g); young stretching group (YSC, n = 10, 274 ± 50g); aged control group (ACG, n = 7, 335 ± 39g) and aged stretching group (ASG, n = 7, 321 ± 32g). The stretching was carried out on the left soleus muscle, 3 times a week, for 3 weeks by means of a stretching apparatus. The stretching protocol consisted of 4 repetitions, lasting 60s each, with a 30s interval between repetitions, in each session. The day after last stretching session, under anesthesia, left soleus muscle was dissected, weighed on a precision scale, measured with a digital caliper and then prepared for hematoxylin eosin slides (HE); serial sarcomeres number and immunohistochemistry for analysis of collagen type I, collagen III, TGF-?1 and TNF-?, through a light microscopy. The histomorphometric analysis muscle fiber cross sectional area-MFCSA were measured through ImageJ software (1.52a, USA), while the percentage of immunostaining was performed using Image Pro Plus software (4.1, USA). Analysis of data normality was performed using the Shapiro-Wilk test and for homogeneity Levene's test. When the data were normal distributed and homogeneous, it was used paired student t test to compared initial (1st day) and final (day 9) body weight. Comparisons within and between for parametric data was used ANOVA - one way, post hoc Tukey. When nonparametric Kruskall Wallis test was run. Correlations between parametric variables were analyzed by the Pearson test and for the non-parametric variables by the Sperman test. The significance was set at p?0.05. Results: The absolute muscle mass did not differ intragroup (p>0. 05 ANOVAone way, Post Hoc Tukey) or intergroups comparisons (p>0.05 Kruskal-Wallis test) Although, muscle mass relative to body weight was lower in ESG compared to YSG (0.04% ± 0.02% vs 0.06% ± 0.00% p = 0.00 Kruskall Wallis). MFCSA was significantly higher in the YSG compared to YCG (5681.15?m² ± 1943.61?m² vs 5119.84?m² ± 1857.73?m², p=0.00, Kruskall Wallis). While in older rats it was observed lower MFCSA in ESG compared to ECG (3919.54?m²± 1694.65?m² vs 4172.82?m²±1446.08?m² p = 0.00 Kruskal-Wallis). Muscle length was higher in ESG compared to ECG (25.12mm±2.46mm vs 22.14mm±2.56mm p=0.04, ANOVA one way Post Hoc Tukey). Sarcomere length was higher in ESG compared with YSG (2.23?m ± 0.26?m vs 1.85?m±0.20?m, p=0.00, Kruskal-Wallis).??The percentage of collagen I was greater in YSG in comparison with ESG (7.44% ± 7.18 vs 0.07% ± 0.09%, p=0.02, Kruskal-Wallis). As well as the percentage of collagen III when compared YSG with ESG (14.37% ± 9.54% vs 5.51% ± 5.52%, p=0.00, Kruskal-Wallis). The percentage of TNF-? was superior in ESG compared to YSG (41.87% ± 40.19 vs 1.72% ± 2.02 p=0.00 Kruskal- Wallis). Epimysium was larger in the YSG compared to YCG (201.83±132.07% vs 181.09±147.04%, p=0.00, Kruskal-Wallis). Conclusion: Sarcopenia was detected in aged muscle. Stretching induced hypertrophy, sarcomerogenesis and increased ?? ?? ?? ?? collagen I and collagen III in young muscle. In contrast, stretching on aged muscle caused hypotrophy and matrix degradation probably modulated by TNF-?. Keywords: aging; muscle stretching exercise; cellular mechanotransduction; muscle plasticity. |
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