Affiliative post-memory, bystanders and effacement of the Holocaust: transtextual dialogue and palimpsestic layers in Malinski, by Síofra O\'Donovan
Autor: | Eda Nagayama |
---|---|
Přispěvatelé: | Laura Patricia Zuntini de Izarra, Maria Luiza Tucci Carneiro, Luis Sergio Krausz, Márcio Orlando Seligmann-Silva |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
Popis: | À luz da proposição de Marianne Hirsch em The generation of postmemory: writing and visual culture after the Holocaust (2012) de pós-memória como uma estrutura geracional de transmissão, Malinski (2000), da irlandesa Síofra ODonovan, é visto como ambíguo resultado da conjugação da herança familiar de afinidade voltada para os perpetradores com a rejeição a ela. Para o trabalho de análise, adota-se o palimpsesto como metáfora paradigmática na busca dos rastros das negatividades sob as camadas da escritura apagamentos, ausências e silenciamentos. A construção de significação por meio dos vestígios toma a dinâmica do punctum de Roland Barthes (1984), em seu potencial de atingir e ferir, bem como de estabelecer um campo cego que remeta aos repertórios individuais e coletivos. Em diálogo com outros textos afins - literários, imagéticos e cinematográficos -, a obra serve de instrumento para uma reflexão sobre a distorção das narrativas históricas e identitárias da Polônia contemporânea envolvendo o Holocausto e antigos perpetradores, assim como sobre o excluído papel de bystander, na prontidão de standby, que ainda nas décadas iniciais do século XXI contribui para a normalização da violência e a crescente indiferença moral nas sociedades. In the light of Marianne Hirsch\'s proposition of postmemory in The generation of postmemory: writing and visual culture after the Holocaust (2012) as a generational structure of transmission, Irish Síofra O\'Donovan\'s Malinski (2000) is seen as an ambiguous result of the conjunction of family inheritance of affinity to perpetrators with the rejection towards it. For this analysis work, palimpsest is adopted as a paradigmatic metaphor in the search for traces of negativities under the layers of writing erasures, absences and silences. The construction of meaning through vestiges takes the dynamic of Roland Barthes\' punctum (1984), in its potential to inflict and hurt, and also to create a blind field that refers to individual and collective repertoires. The book thus establishes a dialogue with other related texts - novels, images, films - and, serves as an instrument for reflecting on the distortion of contemporary Poland\'s historical and identity narratives involving the Holocaust and former perpetrators, as well as on the excluded role of bystander, close to a standby position, which even in the early decades of the 21st century contributes to the normalization of violence and increasing moral indifference in societies. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |