SER Y NO SER INDÍGENA EN EL SIGLO XIX EN BRASIL: una breve genealogía de las categorías elaboradas por el estado nacional

Autor: VARÃO, LORENA, FERRO, SÉRGIO
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Outros Tempos: Pesquisa em Foco-História; v. 19 n. 34 (2022): Dossiê-POVOS INDÍGENAS NO BRASIL OITOCENTISTA; 324-353
Outros tempos
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
instacron:UEMA
ISSN: 1808-8031
DOI: 10.18817/ot.v19i34
Popis: The article intends to discuss the indigenous identity both in the legal field and in indigenous policies of the 19th century, approaching the categories developed in this regard during the formation of the Brazilian state during the post-independence period. We observed the elaboration of the otherness of native peoples framed in constitutional debates and census statements. We propose to reflect how the official discourse of being and not being indigenous was constructed, describing meanings of terms such as “caboclos”, “pardos” and “mestizos” in laws that extinguished villages and allowed the appropriation of indigenous lands and the acquiring of workers. The methodology is structured on interdisciplinary bibliographic review in the fields of history, anthropology and law, based on the epistemological contribution of Manuela Carneiro da Cunha, John Manuel Monteiro and João Pacheco de Oliveira Filho, in order to critically examine historical continuities and discontinuities in denying indigenous identity in face of the affirmation of being indigenous in contemporary times. En este artículo discutimos la identidad indígena en el campo jurídico y en el marco de las políticas indígenas en pleno siglo XIX, abordando las categorías elaboradas respectivamente, durante la formación del estado brasileño después de la independencia. Observamos la elaboración de la alteridad de los pueblos originarios delimitada por debates constitucionales y declaraciones censales. Así mismo, reflexionamos cómo se construyó el discurso oficial del ser y no ser indígena, describiendo el significado de términos como: “caboclos”, “pardos” y “mestizos” en leyes que extinguieron pueblos y ocasionaron la apropiación de tierras indígenas y la explotación de trabajadores. La metodología se estructura en una revisión bibliográfica interdisciplinaria entre las áreas de Historia, Antropología y Derecho, a partir del aporte epistemológico de Manuela Carneiro da Cunha, John Manuel Monteiro y João Pacheco de Oliveira Filho; para examinar críticamente la continuidad y discontinuidad histórica sobre la negación de la identidad indígena ante la afirmación del ser de estos individuos en tiempos contemporáneos. O artigo pretende discutir a identidade indígena no campo jurídico e nas políticas indigenistas do século XIX, abordando as categorias elaboradas a esse respeito durante a formação do Estado brasileiro no período pós-independência. Observamos a elaboração da alteridade dos povos originários enquadrada nos debates constitucionais e enunciados censitários. Propomos refletir como foi construído o discurso oficial do ser e do não ser indígena no Brasil Oitocentista, descrevendo significados de termos como “caboclos”, “pardos” e “mestiços” em leis que extinguiam aldeamentos e permitiam a apropriação de terras indígenas e a obtenção de trabalhadores. A metodologia está estruturada na revisão bibliográfica interdisciplinar das áreas de história, antropologia e direito, com base no aporte epistemológico de Manuela Carneiro da Cunha, John Manuel Monteiro e João Pacheco de Oliveira Filho; com o intuito de examinar criticamente as continuidades e descontinuidades históricas de negação da identidade indígena diante da afirmação do ser indígena na contemporaneidade.  
Databáze: OpenAIRE