Valor nutritivo da leguminosa Flemingia macrophylla (Willd.) Merril para suplementação alimentar de ruminantes na Amazônia Oriental

Autor: AVIZ, M. A. B. de, LOURENÇO JUNIOR, J. de B., CAMARÃO, A. P., GARCIA, A. R., ARAUJO, C. V., MONTEIRO, E. M. M., SANTOS, N. de F. A. dos
Přispěvatelé: MARCIA ALESSANDRA BRITO DE AVIZ, DOUTORANDA UFRA/EMBRAPA, JOSE DE BRITO LOURENÇO JUNIOR, UFRA/EMBRAPA, ARI PINHEIRO CAMARÃO, UFPA, ALEXANDRE ROSSETTO GARCIA, CPATU, CLAUDIO VIEIRA DE ARAUJO, UFMT, EDWANA MARA MOREIRA MONTEIRO, DOUTORANDA UFRA/EMBRAPA, NUBIA DE FATIMA ALVES DOS SANTOS, DOUTORANDA UFRA/EMBRAPA.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA-Alice)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
Popis: O trabalho foi realizado na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-Pará, (1º28´ S 48º27´ W de Greenwich). Foram determinadas as características nutricionais da leguminosa Flemingia macrophylla, durante um período de 21 dias, com 16 ovinos, em gaiolas metabólicas individuais, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos (T1, T2, T3 e T4) e quatro repetições, com quicuio-da-amazônia ( Brachiaria humidicola) e níveis decrescentes (100%, 75%, 50% e 25%) de inclusão da leguminosa. Os consumos de matéria seca, em g/dia e % do peso vivo, foram de 901,8 e 2,4; 947,9 e 2,5; 859,5 e 2,2; e 930,2 e 2,5 e de proteína bruta 232,4; 188,7; 132,1 e 107,6 g/dia. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca foram de 54,1; 59,2; 55,1; e 62,0%, da matéria orgânica de 57,3; 61,2; 57,6; e 64,0% e de proteína bruta de 63,2; 60,5; 51,4; e 52,0%, respectivamente. Os teores de tanino na composição da dieta foram 1,37; 0,62; 0,31 e 0,17%, respectivamente. A leguminosa possui destacado potencial produtivo, com elevada disponibilidade de matéria seca, e pode ser utilizada como suplemento alimentar para ruminantes, principalmente em períodos críticos. Níveis de inclusão de F. macrophylla, em torno de 75%, possibilitam maior consumo da matéria seca, matéria orgânica e das frações fibrosas e de 100% permitem melhor consumo de PB e EB.
Databáze: OpenAIRE