Saúde e Sociedade
Autor: | Abe Sandes, Kiyoko, Bomfim, Thaís Ferreira, Machado, Taisa Manuela Bonfim, Abe Sandes, Camila, Acosta, Angelina Xavier, Brites, Carlos, Castro Filho, Bernardo Galvão |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFBA Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
Popis: | p. 75-84 Submitted by JURANDI DE SOUZA SILVA (jssufba@hotmail.com) on 2011-08-10T00:01:46Z No. of bitstreams: 1 08.pdf: 259089 bytes, checksum: 8a50ed903e932cf4d54c743b602df043 (MD5) Made available in DSpace on 2011-08-10T00:01:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 08.pdf: 259089 bytes, checksum: 8a50ed903e932cf4d54c743b602df043 (MD5) Previous issue date: 2010 O curso clínico da infecção pelo HIV é determinado por complexas interações entre características virais e o hospedeiro. Variações no hospedeiro, a exemplo das mutações CCR5Δ32 e CCR264I, são importantes para a vulnerabilidade e progressão do HIV/aids. Atualmente, observa-se um aumento do número de casos da infecção entre os segmentos da sociedade com menor nível de escolaridade e pior condição socioeconômica. Com o objetivo de estimar a ancestralidade e verificar a sua associação com renda, escolaridade vulnerabilidade e progressão ao HIV/aids foram analisados 517 indivíduos infectados pelo HIV-1, sendo 289 homens e 224 mulheres. Os pacientes foram classificados segundo a ancestralidade genômica avaliada por 10 AIMs e pela vulnerabilidade e progressão ao HIV/aids através das mutações CCR5Δ32 e CCR264I. Os indivíduos infectados pelo HIV-1 apresentaram contribuição africana de 47%. As mutações CCR5Δ32 e CCR264I foram mais frequentes nos indivíduos brancos (3%) e negros (18%) respectivamente, e essas mutações mostraram frequência mais elevada nos tipicamente progressores (TP), quando comparados com os rapidamente progressores (RP) para aids. Não foi encontrada associação entre ancestralidade e vulnerabilidade ao HIV na análise para o grau de instrução. A pauperização da infecção pelo HIV-1 nessa população foi confirmada pela relação inversa entre renda e ancestralidade africana, pois quanto menor a renda maior a ancestralidade africana. Os resultados deste estudo sugerem associação entre as condições socioeconômicas e vulnerabilidade ao HIV/aids da população afrodescendente. São Paulo dez. |
Databáze: | OpenAIRE |
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