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Bovine Leukemia Virus (BLV) is the etiologic agent of Enzootic Bovine Leukosis, a retrovirus exogenous to the bovine species. Once infected, there is no detectable viraemia but instead there is a strong and persistent immunological response to BLV structural proteins, essentially the gp51 envelope glycoprotein and the mayor core protein p24. We describe the test procedure of an indirect ELISA (I-ELISA) using polyclonal reagents for the detection of antibodies to BLV. For comparison, the sera were simultaneously tested by agar gel immunodiffussion (AGID) test, which is currently used as diagnostic standard for BLV infection. The antigen applied does not require a high degree of purification and the data from the analysis of the negative sera showed that the establishment of a cut-off level corresponding to 3 times the standard deviation (SD) above the mean for the negative control set of sera provided acceptable specificity, reducing the risk of false positives results. A comparison of the results obtained by AGID test and I-ELISA showed that considering a total of 465 serum samples, all of the 234 samples (50%) that were positive by AGID were positive to the I-ELISA. Of 225 serum samples which yielded negative results in the AGID test, 69 (15%) were found to be positive by the I-ELISA and 156 (33%) were negative by both techniques. Few sera (2%) that were non-specific by AGID were defined as negative or positive by I-ELISA. O Vírus da Leucose Bovina (VLB) é o agente etiológico da Leucose Enzoótica Bovina, um retrovirus exógeno da espécie bovina. Uma vez infectado, não se detecta viremia, mas uma forte e persistente resposta imunológica às proteínas estruturais, sobre tudo para gp51 da coberta e para proteína p24 do core. Neste trabalho se descreve o desenvolvimento de um ELISA indireto (ELISA-I), em que se utiliza o soro policlonal para a detecção de anticorpos para VLB. Os soros foram analisados pela prova de IDGA (imunodifusão dupla em gel de ágar) rotineiramente usada como prova padrão. O antígeno escolhido não necessita de alto grau de purificação e os resultados obtidos com os soros negativos permitiram estabelecer um valor de corte de três desvios padrão (DP) sobre a média do grupo de soros negativos, mostrando aceitável especificidade e reduzindo o risco de falsos positivos. A comparação dos resultados conseguidos por IDGA e ELISA-I demonstrou que em um total de 465 soros, 234 (50%) foram positivas por IDGA e ELISA-I. Dos 225 soros negativos por IDGA, 69 (15%) foram positivos por ELISA-I e 156 (33%) foram negativos pelas duas técnicas utilizadas. Apenas 2% dos soros foram inespecíficos por IDGA e se definiram como positivos ou negativos pelo ELISA-I |