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Inferior vena cava anomalies are rare, occurring in up to 8.7% of the population, as left renal vein anomalies are considered. The inferior vena cava develops from the sixth to the eighth gestational weeks, originating from three paired embryonic veins, namely the subcardinal, supracardinal and postcardinal veins. This complex ontogenesis of the inferior vena cava, with multiple anastomoses between the pairs of embryonic veins, leads to a number of anatomic variations in the venous return from the abdomen and lower limbs. Some of such variations have significant clinical and surgical implications related to other cardiovascular anomalies and in some cases associated with venous thrombosis of lower limbs, particularly in young adults. The authors reviewed images of ten patients with inferior vena cava anomalies, three of them with deep venous thrombosis. The authors highlight the major findings of inferior vena cava anomalies at multidetector computed tomography and magnetic resonance imaging, correlating them the embryonic development and demonstrating the main alternative pathways for venous drainage. The knowledge on the inferior vena cava anomalies is critical in the assessment of abdominal images to avoid misdiagnosis and to indicate the possibility of associated anomalies, besides clinical and surgical implications. Anomalias da veia cava inferior são incomuns, ocorrendo em até 8,7% da população, quando consideradas as anomalias da veia renal esquerda. A veia cava inferior se desenvolve da sexta à oitava semanas de gestação, originada de três veias embrionárias pareadas: veias subcardinais, supracardinais e pós-cardinais. A complexidade da ontogenia da veia cava inferior, com numerosas anastomoses entre essas três veias embrionárias, pode levar a uma grande variedade do retorno venoso do abdome e membros inferiores. Algumas dessas anomalias têm implicações clínicas e cirúrgicas significativas, associadas a outras anomalias congênitas, e em alguns casos, associadas a trombose venosa de membros inferiores, principalmente em pacientes adultos jovens. Foram revistos os exames de dez pacientes com anomalias da veia cava inferior, três deles com trombose venosa profunda de membros inferiores. Foram salientados os principais aspectos das anomalias da veia cava inferior, nos exames de tomografia computadorizada multidetectores e ressonância magnética, correlacionados com a embriologia e demonstrando as principais vias alternativas de drenagem venosa. O conhecimento das anomalias da veia cava inferior é fundamental na avaliação dos exames de imagem do abdome, evitando erros de interpretação e indicando a possibilidade de anomalias associadas, implicações clínicas e cirúrgicas. |