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The action of rain and surface runoff together are the active agents of water erosion, and further influences are the soil type, terrain, soil cover, soil management, and conservation practices. Soil water erosion is low in the no-tillage management system, being influenced by the amount and form of lime and fertilizer application to the soil, among other factors. The aim was to evaluate the effect of the form of liming, the quantity and management of fertilizer application on the soil and water losses by erosion under natural rainfall. The study was carried out between 2003 and 2013 on a Humic Dystrupept soil, with the following treatments: T1 - cultivation with liming and corrective fertilizer incorporated into the soil in the first year, and with 100 % annual maintenance fertilization of P and K; T2 - surface liming and corrective fertilization distributed over five years, and with 75 % annual maintenance fertilization of P and K; T3 - surface liming and corrective fertilization distributed over three years, and with 50 % annual maintenance fertilization of P and K; T4 - surface liming and corrective fertilization distributed over two years, and with 25 % annual maintenance fertilization of P and K; T5 - fallow soil, without liming or fertilization. In the rotation the crops black oat (Avena strigosa ), soybean (Glycine max ), common vetch (Vicia sativa ), maize (Zea mays ), fodder radish (Raphanus sativus ), and black beans (Phaseolus vulgaris ). The split application of lime and mineral fertilizer to the soil surface in a no-tillage system over three and five years, results in better control of soil losses than when split in two years. The increase in the amount of fertilizer applied to the soil surface under no-tillage cultivation increases phytomass production and reduces soil loss by water erosion. Water losses in treatments under no-tillage cultivation were low in all crop cycles, with a similar behavior as soil losses. A chuva e o escoamento superficial, associados, são os agentes ativos na erosão hídrica, a qual é influenciada ainda pelo tipo de solo, relevo, cobertura e manejo do solo e práticas conservacionistas. A semeadura direta é um sistema de manejo que apresenta baixa erosão hídrica, sendo influenciada pela quantidade e forma de aplicação de corretivos e adubos no solo, entre outros fatores. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da forma de aplicação de calcário, da quantidade e do manejo de aplicação de adubos sobre as perdas de solo e água por erosão hídrica, sob chuva natural. Este trabalho foi conduzido entre 2003 e 2013 em um Cambissolo Húmico, com os seguintes tratamentos: T1 - cultivo com calagem e adubação corretiva incorporada ao solo no 1º ano e com 100 % de adubação de reposição anual de P e K; T2 - cultivo com calagem e adubação corretiva parcelada em cinco anos em superfície e com 75 % da adubação de reposição anual de P e K em superfície; T3 - cultivo com calagem e adubação corretiva parcelada em três anos em superfície e com 50 % da reposição anual de P e K em superfície; T4 - cultivo com calagem e adubação corretiva em dois anos em superfície e com 25 % da reposição anual de P e K em superfície; e T5 - solo sem cultivo, sem correção e adubação. Na rotação, cultivaram-se aveia-preta (Avena strigosa ), soja (Glycine max ), ervilhaca comum (Vicia sativa ), milho (Zea mays ), nabo forrageiro (Raphanus sativus ) e feijão-preto (Phaseolus vulgaris ). A aplicação parcelada de corretivos e adubo mineral na superfície do solo em condição de semeadura direta, ao longo de três e cinco anos, resultou em melhor condição para o controle das perdas de solo do que parcelada em dois anos. O aumento da quantidade de adubo aplicado na superfície do solo sob semeadura direta elevou a produção de fitomassa e diminuiu as perdas de solo por erosão hídrica sob condição de cultivo. As perdas de água nos tratamentos com cultivo do solo sob semeadura direta foram baixas em todos os ciclos culturais, seguindo o mesmo comportamento das perdas de solo. |