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CONTEXT AND OBJECTIVE: There are few data in the literature on the frequency of cholecystectomy in Brazil. The frequency of cholecystectomy and associated risk factors were evaluated in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study using baseline data on 5061 participants in São Paulo. METHODS: The frequency of cholecystectomy and associated risk factors were evaluated over the first two years of follow-up of the study and over the course of life. A multivariate regression analysis was presented: odds ratio (OR) and 95% confidence interval (95% CI). RESULTS: A total of 4716 individuals (93.2%) with information about cholecystectomy were included. After two years of follow-up, 56 had undergone surgery (1.2%: 1.7% of the women; 0.6% of the men). A total of 188 participants underwent cholecystectomy during their lifetime. The risk factors associated with surgery after the two-year follow-up period were female sex (OR, 2.85; 95% CI, 1.53-5.32), indigenous ethnicity (OR, 2.1; 95% CI, 2.28-15.85) and body mass index (BMI) (OR, 1.10; 95% CI, 1.01-1.19 per 1 kg/m2 increase). The risk factors associated over the lifetime were age (OR, 1.03; 95% CI, 1.02-1.05 per one year increase), diabetes (OR, 1.92; 95% CI, 1.34-2.76) and previous bariatric surgery (OR, 5.37; 95% CI, 1.53-18.82). No association was found with parity or fertile age. CONCLUSION: Female sex and high BMI remained as associated risk factors while parity and fertile age lost significance. New factors such as bariatric surgery and indigenous ethnicity have gained importance in this country. RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Há escassez de dados na literatura sobre a frequência de colecistectomia no Brasil. Avaliou-se a frequência de colecistectomia e os fatores de risco associados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). DESENHO E LOCAL: Estudo transversal com dados da linha de base de 5061 participantes em São Paulo. MÉTODOS: Avaliou-se a frequência de colecistectomia e fatores de risco associados nos dois primeiros anos de seguimento do estudo e ao longo da vida. Apresentou-se regressão logística [razão de chances (RC); intervalo de confiança de 95% (IC 95%)] multivariada. RESULTADOS: Um total de 4716 (93,2%) indivíduos com informação sobre colecistectomia foi incluído. Após 2 anos de seguimento, 56 participantes tinham sido operados (1,2%: 1,7% nas mulheres; 0,6% nos homens), totalizando 188 participantes com colecistectomia durante a vida. Os fatores de risco associados à cirurgia após dois dois anos de seguimento foram sexo feminino (RC, 2,85; IC 95%, 1,53-5,32), etnia indígena (RC, 2,1; IC 95%, 2,28-15,85) e índice de massa corpórea, IMC (RC, 1,10; IC 95%, 1,01-1,19 por aumento de 1 kg/m2); e, ao longo da vida: idade (RC, 1,03; IC 95%, 1,02-1,05 por um ano de aumento), diabetes (RC, 2,10; IC 95%, 1,34-2,76) e cirurgia bariátrica prévia (RC, 5.37; IC 95%, 1,53-18,82). Não se observou associação com paridade ou idade fértil. CONCLUSÃO: Sexo feminino e IMC elevado permanecem sendo fatores de risco associados à colecistectomia, mas paridade e idade fértil perderam significância. Novos fatores de risco, como cirurgia bariátrica prévia e etnia indígena, ganharam relevância no país. |
