Popis: |
O enxerto ósseo vascularizado tem sido utilizado com mais frequência nas últimas duas décadas, principalmente no tratamento de perdas ósseas extensas difíceis de serem tratadas com métodos convencionais. A viabilidade e a consequente hipertrofia do enxerto ósseo vascularizado depende da presença de microanastomoses pérvias. A monitoração das microanastomoses é extremamente importante no período pós-operatório para se identificar eventuais tromboses e dessa forma poder planejar a exploração cirúrgica precoce. Dentre os métodos disponíveis para esta avaliação a cintilografia óssea, a angiografia e a ultrassonografia convencional com aparelho tipo Doppler apresentam limitações pois fazem controles pontuais. A monitoração contínua , por outro lado, pode ser realizada com instrumentos através da medida do fluxo arterial com implantação de eletrodos acoplados ao ultrassom tipo Doppler , com eletrodos que medem temperatura e pela geração eletroquímica de hidrogênio local ou ainda clinicamente com o retalho cutâneo baseado em perfurantes da artéria fibular. Apesar de estarmos usando o retalho fibular como monitor das microanastomoses desde a sua descrição por Yoshimura, em 1983, existem controvérsias a respeito de sua eficácia. Por essa razão, desenvolvemos o presente trabalho com o objetivo de analisar a sensibilidade e a especificidade desse método para monitoração das microanastomoses em transplantes vascularizados da fíbula. The use of free vascularized fibular graft (FVFG) is nowadays a common procedure for severe segmental bone loss. Thrombosis of the microanastomosis leads to a lack of bone incorporation of the FVFG unless a successful early exploration would have been performed. Due to this fact, the continuous monitoring of the FVFG viability in the immediate postoperative period needs to be executed. The use of a variety of methods has been proposed to asses the viability on an intermittent basis. These include selective angiography, monitoring of healing and hypertrophy with serial radiographs, bone scan and Doppler ultrasound scanning. Intermittent monitoring methods, however, will not detect acute thrombosis. Continuous monitoring is possible with instrumental methods such as the laser Doppler implants, the thermocouple probes, and the measurement of electrochemically or clinically produced hydrogen or using the fibular cutaneous flap that works as a buoy. Since the last method was proposed in 1993, we started to use it in our unit, but many controversies arised regarding its efficacy. For this reason we decided on the current study, to analyze the sensibility and the specificity of the fibular flap as a monitor of the microanastomosis in the FVFG. |