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RESUMO Introdução: Após um período em que a controvérsia em cirurgias faciais teve como foco a abordagem ao SMAS, atualmente se persegue a melhora do contorno cervical. Descolamentos maiores, como os praticados pelo acesso submentoniano, podem aprimorar os resultados, entretanto acarretam aumento das complicações, sobretudo de hematomas, desencorajando seu emprego. No intuito de minimizar estes riscos, propõe-se o uso adjuvante do videoendoscópio durante a realização de cervicoplastias, segundo a Técnica de Feldman. As adaptações necessárias para a realização do procedimento são detalhadas. Método: Estudo retrospectivo de 16 pacientes submetidos a procedimento cirúrgico nos últimos 12 meses, sequencialmente, de acordo com a técnica apresentada. Os resultados foram graduados pelo autor principal (RR) e por três cirurgiões plásticos independentes (EC, RN, AM), sem que estes conhecessem detalhes da técnica empregada. Os fotogramas pré e pós-operatórios de seis meses foram avaliados e pontuados conforme os parâmetros definidos por Ellenbogen & Karlin, gerando notas ‘de 0 a 10’, que foram aplicadas à Grade de Labbé. Resultados: A média geral do grupo foi 8,29, escore ótimo, segundo a Escala de Labbé. Em dez casos (62,5%), atingiu-se resultado ótimo (8-10 pontos); cinco casos (31,25%), bom (6-7 pontos), e apenas um caso (6,25%), escore abaixo de 6 pontos, classificado como mediano. Não houve ocorrência de hematomas, aderências cutâneas ou recidiva das bandas platismais. Conclusão: A técnica apresentada parece propiciar resultados adequados, sem aumento das complicações. Adicionalmente, possibilita uma cicatriz submentoniana de menor extensão, além da visualização magnificada e direta de todas as estruturas abordadas, por todos os membros da equipe. ABSTRACT Introduction: In contemporary facial surgery, the focus of controversy has shifted from superficial muscular aponeurotic system approaches, to methods by which to improve the neck contour. Larger detachments, such as those resulting from the use of submental access, can provide better outcomes. However, the associated potential for increased complication rates, particularly hematomas, discourages the practice of such detachments. In order to minimize these risks, we propose the use of videoendoscopic assistance during cervicoplasty procedures, such as Feldman’s method. The adjustments required to carry out this procedure are described in this study. Method: This retrospective study included 16 patients, who were sequentially submitted to a surgical procedure in the preceding 12 months, using the technique described above. The results were scored by the main author (RR) and 3 independent plastics surgeons (EC, RN, AM), who were unaware of the details of the technique used. Preoperative and 6-month postoperative photographs were evaluated and scored according to the parameters defined by Ellenbogen and Karlin, with values ranging from 0-10 subsequently applied to the grading system of Labbé. Results: The group average postoperative score was 8.29, the optimal grade according to the scale of Labbé. An optimal outcome (8-10 points) was reached in 10 cases (62.5%); a good outcome (6-7 points) was reached in 5 cases (31.25%); a score below 6, rated as average, occurred in only one case (6.25%). There was no occurrence of hematomas, skin adhesions or recurrent platysmal bands. Conclusion: The proposed technique appears to provide satisfactory results without increasing the rate of complications. Moreover, use of the technique was associated with less extended submental scar, in addition to improving the direct view of the structures manipulated for all members of the surgical team. |