Ruptura de septo ventricular pós-infarto: relato de uma rara complicação com um excelente desfecho / Post-infarction ventricular septal rupture: report of a rare complication with an excellent outcome

Autor: Souza, Ana Barbisan de, Rocha, Thaís Bastos, Cruz, Miguel Carlos Azevedo, Garcia, Thaís Ribeiro
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 1 (2022); 1033-1043
Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 1 (2022); 1033-1043
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
Brazilian Journal of Health Review; Vol 5, No 1 (2022); 1033-1043
ISSN: 2595-6825
Popis: A ruptura de septo ventricular é uma rara complicação rara do infarto agudo do miocárdio, e apesar da ter reduzida na era da reperfusão coronária, a taxa de mortalidade desta condição permanece alta, sendo que, aproximadamente 46% dos pacientes vão a óbito na primeira semana, e mesmo após a cirurgia, a mortalidade é de 40%. A fisiopatologia da ruptura de septo ventricular envolve isquemia súbita e grave. Sem reperfusão, a necrose do septo se desenvolve nos primeiros três a cinco dias após o infarto. Sendo assim, este estudo tem como objetivo descrever e relatar um caso de um paciente que apresentou ruptura do septo ventricular após um episódio de infarto agudo do miocárdio com diagnóstico tardio. Na busca para alcançar resultados satisfatórios e relevantes, será realizado um relato de caso associado a discussão com dados encontrados na literatura. A abordagem da pesquisa é qualitativa, de natureza aplicada. Quanto aos objetivos, a pesquisa se enquadra em exploratória-descritiva. Neste relato, o paciente teve um diagnóstico tardio de infarto agudo do miocárdio, sendo admitido frente a um quadro clínico com sinais de insuficiência cardíaca e descompensação hemodinâmica. O exame físico e exames complementares confirmaram a hipótese de ruptura de septo ventricular. A terapia médica inicial foi baseada na estabilização hemodinâmica. É sabido que pacientes submetidos à correção cirúrgica tem menor mortalidade quando comparado aos pacientes que são tratados clinicamente. Por esta razão, o tratamento clínico serve como uma ponte até a realização de cirurgia. A rápida deterioração dos pacientes torna impossível atrasar a cirurgia e As diretrizes atuais do preconizam a realização da cirurgia precoce mesmo em pacientes estáveis pela possibilidade de colapso hemodinâmico. No caso relatado, o paciente foi submetido a reparo cirúrgico duas semanas após o diagnóstico de RSV devido a estabilidade do paciente com as medidas clínicas, com implantação de patch bovino associada a revascularização miocárdica com sucesso. O paciente mostrou ótima evolução pós-operatória, recebendo alta hospitalar após 12 dias e segue em acompanhamento ambulatorial até a presente data.
Databáze: OpenAIRE