CENTRALIDADE DA GESTÃO DO ESTADO COMO LIMITE DA RAZÃO POLÍTICA OU PARA UMA CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA

Autor: Elcemir Paço Cunha
Přispěvatelé: FAPEMIG
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Electronic Review of Management; v. 25, n. 2 (2019): MAIO / AGOSTO; 150-178
Revista Electrónica de Administración; v. 25, n. 2 (2019): MAIO / AGOSTO; 150-178
Revista Eletrônica de Administração; v. 25, n. 2 (2019): MAIO / AGOSTO; 150-178
REAd: Revista Eletrônica de Administração, Vol 25, Iss 2, Pp 150-178
REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre), Volume: 25, Issue: 2, Pages: 150-178, Published: 09 SEP 2019
REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre) v.25 n.2 2019
REAd (Porto Alegre. Online)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
ISSN: 1980-4164
1413-2311
Popis: RESUMO O artigo discute as considerações centrais da administração política sobre a gestão como objeto central. Argumenta-se que a centralidade da gestão para a administração política não a difere com relação ao chamado mainstream, mantendo a mesma redução dos problemas sociais a um mero problema de gestão. O artigo propõe uma retomada da relação entre a gestão do Estado e as contradições sociais, demonstrando que a gestão do Estado pressupõe e não procura eliminar tais contradições. Ao discutir a propositura da administração política de que seu objeto é a gestão, demonstra-se que o real objeto da gestão do Estado são as contradições sociais que formam sua base. Argumenta-se que, ao assumir o ponto de vista da gestão do Estado, a administração política fica implicada aos limites da razão política (voluntarismo político e impotência da administração), isto é, não apreende corretamente as forças motrizes das mazelas sociais. Propõe-se que administração política precisa expressar na realidade a relação entre Estado e o movimento contraditório da economia capitalista. Nesse sentido, apresentam-se ao final as implicações e os direcionamentos para a pesquisa na área. ABSTRACT The article discusses the central considerations of political administration about management as its central object. It is argued that the centrality of management to political administration does not differ from the so-called mainstream, while maintaining the same reduction of social problems as a mere management problem. The article proposes a resumption of the relationship between State management and social contradictions, demonstrating that the first one presupposes and does not seek to eliminate such contradictions. In discussing the proposition of political administration that its object is management, it is shown that the real object of State management are the social contradictions that form its basis. It is argued that in assuming the point of view of such management, political administration is implied to the limits of political reason (political voluntarism and impotence of the administration), that is, it does not correctly grasp the driving forces of social ills. It is proposed that political administration must express from reality the relationship between State and the contradictory movement of the capitalist economy. In this sense, we present at the end implications and guidelines for research in the area. RESUMEN El artículo discute las consideraciones centrales de la administración política sobre la gestión como objeto central. Se argumenta que la centralidad de la gestión para la administración política no la diferencia con el llamado mainstream, manteniendo la misma reducción de los problemas sociales a un mero problema de gestión. El artículo propone una reanudación de la relación entre la gestión del Estado y las contradicciones sociales, demostrando que la gestión del Estado presupone y no busca eliminar tales contradicciones. Al discutir la proposición de la administración política de que su objeto es la gestión, se demuestra que el real objeto de la gestión del Estado son las contradicciones sociales que forman su base. Se argumenta que, al asumir el punto de vista de la gestión del Estado, la administración política queda implicada en los límites de la razón política (voluntarismo político e impotencia de la administración), es decir, no aprehende correctamente las fuerzas motrices de las molestias sociales. Se propone que la administración política necesita expresar de la realidad la relación entre Estado y el movimiento contradictorio de la economía capitalista. En este sentido, se presentan al final implicaciones y direccionamientos para la investigación en el área.
Databáze: OpenAIRE