THE INNOCENT EYE IS BLIND: CONSTRUCTING THE MODERN VISUAL CULTURE
Autor: | DORIS CLARA KOSMINSKY |
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Přispěvatelé: | ALBERTO CIPINIUK, LUIZ ANTONIO LUZIO COELHO, GLAUCIA KRUSE VILLAS BOAS, JOFRE SILVA, LIGIA MARIA DE SOUZA DABUL |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2008 |
Zdroj: | Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) instacron:PUC_RIO |
Popis: | COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO O momento atual traz em seu bojo uma enorme carga de excessos tecnológicos e estímulos sensoriais em uma construção simbiônica, algumas vezes percebida como ápice do projeto moderno, outras, compreendida como uma etapa posterior a este empreendimento - o pós-moderno. As novas tecnologias e suas mediações são seguidamente apontadas como agentes decisivos nas transformações do modo de olhar. Consideramos que apesar das tecnologias atuarem como agente catalisador de determinadas conseqüências, elas não chegam a caracterizar condição suficiente de possibilidade para que estas transformações possam se realizar em qualquer sociedade ou período. A nossa pesquisa sugere que o olhar moderno foi construído sobre um tripé formado pelas tecnologias modeladoras das relações tempo-espaço, pelas convenções que contribuíram para a sua compreensão e naturalização e por uma pedagogia que inculcou a abertura para o novo, de modo a garantir a perpetuação do modo de olhar resultante. Este trabalho volta-se para o passado, buscando localizar continuidades e contradições da cultura visual contemporânea, considerando uma construção em camadas, isto é, os modos de olhar anteriores não são simplesmente superados, mas absorvidos nos modos subseqüentes. Neste contexto, examinamos dois momentos ou modos de olhar. O olhar ciclópico ou clássico, constituído ao longo da Renascença, fundamentado com a convenção da perspectiva e divulgado pela invenção da gravura e, o segundo modo, o olhar panorâmico, construído a partir da segunda metade do século XIX, arquitetado sobre as transformações urbanas, a profusão de objetos e imagens e a compressão tempo-espaço produzida pelas novas tecnologias de transporte e comunicação. Este novo olhar, ao mesmo tempo em que criou novas possibilidades perceptivas, também necessitou de processos de fixação e padronização, o que foi realizado através do desenvolvimento de uma pedagogia voltada para as instituições industriais e para o conceito de progresso. Neste processo, as Exposições Universais, realizadas a partir de 1851, tiveram atuação importante por tratar-se de um fenômeno basicamente visual e voltado para um público amplo. Sob este aspecto, as Exposições Universais sintetizam a experiência obtida posteriormente com outras tecnologias que se voltaram para a massa e, também, com o que foi conceituado como espetáculo. The time in which we live is instilled with an abundance of technological excess and sensorial stimuli in a symbionic construction In this period, which at times is interpreted as the peak of the modern project and of modernist culture, and at other times as a cultural stage after the post-modern culture, new technologies and their mediations are identified one by one as the decisive agents in transforming our vision of the world. Despite the technologies acting as a catalyst of certain consequences, they fail to characterize a condition accessible enough so as these transformations can be executed in any society or period. Our study suggests that the modern vision was constructed on a tripod composed of the technologies which shape space-time relations, the conventions which contributed to their understanding and naturalization, and a pedagogy which inculcates the opening to the new, so as to ensure that the resulting vision is perpetuated. This study looks at the past, aiming to find continuous and contradictory aspects in relation to contemporary visual culture in a context where previous ways of seeing things are not simply overcome, but absorbed into the subsequent visions, in other words, in a layered construction. In such a context, we examined two moments or visions. Firstly, the cyclopic or classical vision, which was formed throughout the Renaissance, grounded on the convention of perspective and dispersed by printed engravings. Secondly, the panoramic vision, constructed as from the second half of the 19th century and based on urban transformations, the profusion of objects and images and the space-time compression generated by new technologies in transport and communication. This way of viewing the world, while creating new perspectives, also required a process of consolidation and standardization, which was carried out through the development of a pedagogy directed at industrial institutions and to the concept of progress. In this action, the Universal Expositions, which began in 1851, played an important role as a basically visual phenomenon. These exhibitions were aimed at a wide audience and also synthesized subsequently acquired experience with other technologies directed at the masses so as to gain the status of a show. From the point of view of a visual culture founded on a modern past, our research identifies the latest technologies which make distances even shorter, further accelerate our communications and allow new forms of human contact, as part of an extensive series of other transformations, which are generating a new vision. The overriding issue is in relation to the time at which we will have the precise measure of this transformation so as to use it to formulate new structural possibilities. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |