Habitat complexity does not influence prey consumption in an experimental three-level trophic chain

Autor: Rafaela Vendrametto Granzotti, Luiz Carlos Gomes, Carolina Mendes Muniz
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Iheringia. Série Zoologia, Volume: 108, Article number: e2018028, Published: 16 JUL 2018
Iheringia: Série Zoologia, Vol 108, Iss 0 (2018)
Iheringia. Série Zoologia v.108 2018
Iheringia. Série Zoologia
Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS)
instacron:FZB/RS
Popis: Habitat complexity influences species diversity and regulates trophic interactions, mostly by increasing resource partitioning within habitats and providing refuge for prey. The influence of habitat complexity on more than two trophic levels is not well understood, mainly because behavioral modifications of prey and predator may influence the outcome of trophic interactions. Thus, we conducted a two-factor experiment with a three-level trophic chain: a piscivorous fish [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], an invertivorous fish (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) and an aquatic macroinvertebrate (Chironomidae larvae). We measured prey consumption in low, intermediate and high habitat complexity, provided by submerged macrophyte densities, in the presence and the absence of the piscivore, intending to test the hypothesis that higher habitat complexities decrease predators foraging success in different trophic levels. We calculated the percentage of consumed prey in all treatment combinations. There was no significant effect of habitat complexity on prey consumption for neither the piscivorous nor the invertivorous fish, but a positive correlation was found between the percentages of consumed prey by both the piscivore and the invertivore. Observed modifications in the foraging behavior of the piscivore may have resulted in similar prey consumptions in low and high macrophyte densities. Moreover, more active M. forestii could have suffered a higher predation pressure by H. unitaeniatus, resulting in the positive correlation found. We conclude that behavior patterns in different habitat complexities possibly influenced predation rates in the three experimental trophic levels. RESUMO A complexidade de habitat influencia a diversidade de espécies e regula interações tróficas, principalmente por possibilitar a partição de recurso nos habitats e fornecer refúgio para presas. A influência da complexidade de habitat sob mais de dois níveis tróficos não é bem compreendida, especialmente porque modificações comportamentais das presas e dos predadores podem influenciar o resultado das interações tróficas. Assim, nós conduzimos um experimento bifatorial com uma cadeia trófica de três níveis: um peixe piscívoro [Hoplerythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz 1829)], um peixe invertívoro (Moenkhausia forestii Benine, Mariguela & C. de Oliveira, 2009) e um macroinvertebrados aquático (larvas de Chironomidae). Mensuramos o consumo de presas em complexidades de habitat baixa, intermediária e alta, dada por diferentes densidades de macrófitas submersas, na presença e ausência do piscívoro, com o intuito de testar a hipótese de que complexidades de habitat mais altas diminuem o sucesso de forrageio de predadores em diferentes níveis tróficos. Calculamos a porcentagem de presas consumidas em todas as combinações de tratamentos. Não houve efeito significativo da complexidade de habitat no consumo de presas para o peixe piscívoro nem para o peixe invertívoro, mas uma correlação positiva foi encontrada entre as porcentagens de presas consumidas pelo piscívoro e pelo invertívoro. Modificações observadas no comportamento de forrageio do piscívoro podem ter resultado em consumo de presas similar em densidades baixas e altas de macrófitas. Além disso, indivíduos de M. forestii com maior taxa de forrageamento podem ter sofrido maior pressão de predação por H. unitaeniatus, resultando na correlação positiva encontrada. Concluímos que padrões comportamentais em diferentes complexidades de habitat possivelmente influenciaram as taxas de predação nos três níveis tróficos experimentais.
Databáze: OpenAIRE