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As plantas medicinais fazem parte da história da humanidade desde os primórdios, possuindo ação terapêutica, curativa e preventiva de inúmeras doenças. Esse conhecimento foi sendo passado entre gerações, sendo os idosos os detentores de maiores conhecimentos e práticas com as plantas medicinais. Porém seu uso inadequado pode representar riscos à saúde, principalmente aos idosos. Portanto, objetivou-se com este estudo realizar uma pesquisa de abordagem etnobotânica com idosos estudantes da Universidade Aberta à Maturidade da Universidade Estadual da Paraíba, no município de Lagoa Seca – PB. A princípio foi realizada uma entrevista com 27 idosos por meio de um questionário semiestruturado, com questões sobre o perfil dos mesmos e o uso das plantas medicinais, em seguida foram realizadas palestras sobre uso de plantas medicinais, formas de cultivo e de preparo. Dos idosos 85,15% eram mulheres e 14,81% homens, com idade variando de 61 a 87 anos. Sobre a forma de uso das plantas medicinais, as mais citadas foram chás (66,66%) e compressa (18,51%). Em relação à eficácia, 92,59% afirmaram que obtiveram bons resultados com o uso das plantas e 7,40% não ficaram satisfeitos com o resultado. A maioria dos idosos estudantes da Universidade Aberta a Maturidade no município de Lagoa Seca – PB, utilizam as plantas medicinais para tratar doenças, estando o alecrim para problemas nos ossos, a camomila para pressão alta e erva doce para insônia. Os mesmos tem grande interesse sobre o uso seguro e racional das plantas medicinais, indicando a importância de ações educativas sobre esse tema. |