Excesso de peso, fatores socioeconômicos e dietéticos em assentamentos rurais

Autor: Danielle Góes da Silva, Lucas Oliveira do Amorim, Amaury da Silva dos Santos, Raquel Simões Mendes-Netto, José Valter Costa Oliveira, Jamylle Araújo Almeida
Přispěvatelé: RAQUEL SIMÕES MENDES NETTO, JAMYLLE ARAUJO ALMEIDA, JOSE VALTER COSTA OLIVEIRA, LUCAS OLIVEIRA DO AMORIM, DANIELLE GOES DA SILVA, AMAURY DA SILVA DOS SANTOS, CPATC.
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA-Alice)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
Segurança Alimentar e Nutricional; v. 25 n. 1 (2018): jan./abr.; 1-12
Segurança Alimentar e Nutricional; Vol. 25 No. 1 (2018): jan./abr.; 1-12
Segurança Alimentar e Nutricional; Vol. 25 Núm. 1 (2018): jan./abr.; 1-12
Revista Segurança Alimentar e Nutricional
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
Revista Segurança Alimentar e Nutricional, Vol 25, Iss 1 (2018)
ISSN: 2316-297X
1808-8023
DOI: 10.20396/san.v25i1.8650000
Popis: Sabendo-se que os fatores socioeconômicos são importantes determinantes do excesso de peso, bem como são escassos estudos em comunidades de assentamentos rurais, este estudo objetivou avaliar a associação dos fatores socioeconômicos e dietéticos com o excesso de peso em 179 famílias de quatro assentamentos rurais no estado de Sergipe. Foram realizadas entrevistas para obtenção de dados socioeconômicos, bem como, avaliações antropométrica e dietética. Analisou-se a associação destas variáveis com a ocorrência do sobrepeso nos chefes de família, por meio de regressão logística multivariada. Observou-se que a escolaridade,o consumo inadequado de feijão e a presença no domicílio outro morador (de menor idade) com sobrepeso associaram-se com maiores chances de excesso de peso entre os chefes de famílias. A situação do excesso de peso nos assentamentos evidencia o processo de transição nutricional, e revela associações com a melhoria da condição socioeeconomica e piora do consumo dietético. É necessário maior estreitamento do contato entre populações assentadas e serviços de atenção básica, educação em saúde e educação alimentar, partindo do pressuposto que tal público enfrenta dificuldades estruturais e sociais desde o início da luta e ocupação da terra até a posse de seu lote para produção agropecuária e sua segurança alimentar e nutricional.
Databáze: OpenAIRE