Aspectos Clínicos e Patológicos do Câncer de Mama em Mulheres Jovens Atendidas na FCecon entre 2003 e 2013

Autor: Paulyne de Souza Viapiana, Katia Luz Torres Silva, Hilka Flávia Barra do Espírito Santo Alves Pereira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Cancerologia; Vol. 63 No. 2 (2017): Apr./May/June; 103-109
Revista Brasileira de Cancerologia; Vol. 63 Núm. 2 (2017): abr./mayo/jun.; 103-109
Revista Brasileira de Cancerologia; v. 63 n. 2 (2017): abr./maio/jun.; 103-109
Revista Brasileira de Cancerologia
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
instacron:INCA
Revista Brasileira de Cancerologia, Vol 63, Iss 2 (2019)
ISSN: 2176-9745
DOI: 10.32635/2176-9745.RBC.2017v63n2
Popis: Introdução: O câncer de mama em mulheres jovens possui peculiaridades quanto aos fatores de risco, biologia tumoral, fatores prognósticos, além de determinar importante impacto social. Objetivo: Descrever o perfil clínico de pacientes com câncer de mama com idade igual ou inferior a 40 anos diagnosticadas e tratadas na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon). Método: Estudo descritivo, transversal, utilizando dados epidemiológicos dos prontuários de pacientes com câncer de mama matriculadas no FCecon entre 2003 e 2013. As variáveis idade, tipo histológico, estadiamento, perfil imuno-histoquímico e tipo de tratamento foram analisados por meio da estatística descritiva. Os resultados foram apresentados em medidas de frequência absoluta e relativa. Resultados: Foram analisados um total de 211 pacientes, o que representa 9,38% do total de casos de câncer de mama diagnosticados no período de estudo. A faixa etária mais acometida foi entre 35 e 40 anos e o tipo molecular predominante foi triplo negativo. A maioria das pacientes foi diagnosticada com estadiamento clínico avançado. A mastectomia foi realizada em 158 pacientes (78,2%) e a quadrantectomia em 39 (19,3%). Conclusão: A prevalência do câncer de mama em mulheres jovens tratadas na FCecon no período foi de 9,83%. O atraso no diagnóstico e o comportamento mais agressivo do câncer podem contribuir para a ocorrência de estadiamento avançado nesse grupo de mulheres.
Databáze: OpenAIRE