Repúblicas monárquicas y monarquías republicanas en la constitución del mundo ibérico

Autor: Ángeles Lario González
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Zdroj: Redalyc
Estudos Ibero-Americanos; Vol. 43 No. 3 (2017): Dossier: Amor Mundi – Actuality and Reception of Hannah Arendt’s Work; 626-641
Estudos Ibero-Americanos; Vol. 43 Núm. 3 (2017): Dossier: Amor Mundi-Actualidad y Recepción de Hannah Arendt; 626-641
Estudos Ibero-Americanos; v. 43 n. 3 (2017): Dossiê: Amor Mundi: atualidade e recepção da obra de Hannah Arendt; 626-641
Estudos Ibero-Americanos
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
ISSN: 1980-864X
0101-4064
DOI: 10.15448/1980-864X.2017.3
Popis: ***Monarchic republics and republican monarchies in the constitution of the Iberian world***Throughout the making of modern States, while the existence of a monarchy defined the European Constitutional model as a parliamentary system, in America, it was the lack of it which defined that continent’s model, and the first, both constitutional and presidential, republic was established. During the post revolutionary era, while seeking how to temper the revolution, emerged the need to reorganize the balance of powers in favor of the executive branch. However, this was a problem for monarchies, where this executive branch was an undetachable and politically irresponsible king. For that reason, it became necessary to search for an alternative executive power named by the king, but actually responsible before the parliament, and, therefore, detachable. It could be dismissed in case of conflict. This was the monarchy’s “constitutional costume”: the parliamentary system was thus understood as a republican model under a monarchical superstructure. In America, where the elected president was responsible before its electors, it was not necessary to diminish the principle of separation of powers. That was the key difference in the making of the two different constitutional models in both continents up to day. However, several Latin American conservative republics did considered those features of the monarchy and its moderating role. This article deals with the evolution of both monarchical and republican political systems and historical transferences between them both. En la construcción del Estado contemporáneo, la existencia de la monarquía definió un modelo constitucional europeo, el parlamentario, mientras que la carencia de la misma en América definió el modelo de aquél continente, donde se levantó la primera república constitucional, presidencialista. En el momento post-revolucionario, cuando se buscó moderar la revolución, surgió la necesidad de corregir el equilibrio de poderes en favor de un mayor poder para el ejecutivo; pero esto era un problema en la monarquía, donde el ejecutivo era un rey inavomible e irresponsable políticamente; por ello se necesitó buscar “otro” ejecutivo que el rey nombraba pero era responsable ante las cortes y por ello era movible, se le podía cambiar en caso de conflicto: era el “traje constitucional” de la monarquía, el gobierno parlamentario que se entendió como un modelo republicano bajo una superestrucutra monárquica. En los Estados Unidos de América, con un presidente elegido y responsable ante sus electores, no hizo falta mitigar el principio de la separación de poderes, lo que fue el factor decisivo en la diferenciación de modelos constitucionales entre en ambos continentes hasta hoy; en diversas repúblicas conservadoras latinoamericanas, sin embargo, se tuvo en cuenta las características de la monarquía y su poder moderador. El artículo trata de la evolución de la monarquía y la república y la transferencia entre ambos modelos. ***Repúblicas monárquicas e monarquias republicanas na constituição do mundo ibérico***Na construção do Estado contemporâneo, a existência da monarquia definiu um modelo europeu constitucional, o parlamentar, sendo que a falta do mesmo na América configurou o modelo próprio daquele continente onde foi estabelecida a primeira república constitucional presidencialista. No momento pós revolucionário quando foi tentado moderar a revolução, surgiu a necessidade de corrigir o equilíbrio de poderes reforçando-se o poder executivo; mas este era um problema na monarquia, caracterizada por um rei inamovível e politicamente irresponsável. Foi então necessário um “outro” executivo que o rei nomeava mas era responsável perante as cortes e por isso não inamovível, podendo ser substituído em caso de conflito: era o “figurino constitucional” da monarquia, o governo parlamentar que foi entendido como um modelo republicano sob uma superestrutura monárquica. Nos Estados Unidos da América, com um presidente eleito e responsável perante os eleitores, não houve necessidade de mitigar o princípio da separação de poderes, o que constituiu fator decisivo para a diferenciação entre os modelos constitucionais em ambos os continentes até hoje; em várias repúblicas conservadoras latino-americanas foram porem tomadas em consideração as características da monarquia e do seu poder moderador. O artigo aborda o desenvolvimento e as transferências da monarquia e da república em ambas as áreas.
Databáze: OpenAIRE