Stents farmacológicos de segunda geração para tratamento de lesões proximais isoladas da artéria descendente anterior. Dados do Registro SAFIRA

Autor: Fernanda Mangione, Tanas Jatene, Fabio Musa Mustafa Dessiyeh, Maria Fernanda Zulliani Mauro, Adnan Ali Salman, José Armando Mangione, Paulo Vasconcelos Silva, Gustavo Alexandre Dutra, Nádia Mendonça Carnieto, Bernardo Monteiro de Aguillar Giordano, Salvador André Bavaresco Cristóvão, Marcelo P. Gomes
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva. 23:256-260
ISSN: 0104-1843
DOI: 10.1016/j.rbci.2015.11.001
Popis: RESUMO Introducao A estenose grave do terco proximal da arteria descendente anterior (ADA) e classificada como lesao de alto risco, visto que pode comprometer grande parte do miocardio ventricular esquerdo. Os stents farmacologicos (SF) de segunda geracao tem demonstrado maior eficacia e seguranca quando comparados aos nao farmacologicos ou aos de primeira geracao. Sao escassos os relatos na literatura do emprego desses dispositivos para o tratamento de lesoes isoladas do terco proximal da ADA. Metodos Estudo observacional e prospectivo, que incluiu pacientes uniarteriais, portadores de lesao de novo no terco proximal da ADA, tratados eletivamente com SF de segunda geracao. Avaliamos os desfechos clinicos hospitalares e tardios. Resultados Foram incluidos 70 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (70%), com media de idades de 65,4 ± 11,2 anos e com alta prevalencia de diabetes (37%). O quadro clinico mais frequente foi angina estavel (57,1%) e metade das lesoes era do tipo B2 ou C. Foram tratadas 70 lesoes com 71 stents, com sucesso angiografico de 100%. O desfecho primario composto por obito cardiaco, infarto nao fatal ou revascularizacao do vaso alvo no seguimento clinico de 2,5 anos ocorreu em 3% dos pacientes. A mortalidade cardiaca foi de 1,5%, e a revascularizacao da lesao alvo foi necessaria em apenas 1,5% dos pacientes. Conclusoes Em pacientes uniarteriais com lesoes de novo da ADA proximal, o tratamento eletivo com SF de segunda geracao parece ser uma opcao segura, com baixas taxas de eventos cardiacos adversos ou necessidade de nova revascularizacao.
Databáze: OpenAIRE