Avaliação da orientação médica sobre os efeitos colaterais de benzodiazepínicos
Autor: | Roseli Boerngen de Lacerda, José Carlos Fernandes Galduróz, Roberto Andreatini, Luciana Auchewski |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2004 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Psychiatry, Vol 26, Iss 1, Pp 24-31 (2004) Brazilian Journal of Psychiatry v.26 n.1 2004 Brazilian Journal of Psychiatry (São Paulo. 1999. Online) Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) instacron:ABP Revista Brasileira de Psiquiatria, Vol 26, Iss 1, Pp 24-31 (2004) |
Popis: | OBJETIVOS: Os benzodiazepínicos, pelos seus empregos como ansiolítico, hipnótico, miorrelaxante e anticonvulsivante, são muito prescritos. Os efeitos colaterais que comprometem o paciente são: diminuição da atividade psicomotora, interação com outras drogas, como o álcool, e o desenvolvimento de dependência. Neste estudo, avaliou-se a qualidade da orientação médica sobre esses efeitos colaterais. MÉTODOS: Foram entrevistados 120 pacientes (39 homens e 81 mulheres) com idade média de 48 anos que procuraram as farmácias de Curitiba, Paraná, para comprar benzodiazepínicos. Para avaliar as orientações médicas recebidas sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, aplicou-se um questionário com perguntas abertas e estimuladas. RESULTADOS: Treze por cento dos pacientes relataram ter sido orientados sobre os três tipos principais de efeitos colaterais, 27% a respeito de pelo menos dois e 40% sobre pelo menos um, enquanto que 19% não recebeu nenhuma orientação. A qualidade da orientação não foi influenciada pelo grau de instrução do paciente, pela especialidade do médico prescritor e pelo tipo de atendimento (particular ou público). Houve predomínio da orientação ''não beber'' (85%), seguida do cuidado para operar máquinas e dirigir veículos (46%), e por último, a orientação sobre o desenvolvimento de dependência (31%). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que os médicos estavam mais preocupados com o risco de interação com o álcool, que pode ser fatal. O elevado número de pacientes que usavam a medicação de modo contínuo por mais de um ano (61%), o insucesso na interrupção da medicação (94%) e a pouca orientação sobre o tempo de uso do medicamento (22%) podem indicar a falta de preocupação do médico com a possível dependência induzida pelos benzodiazepínicos. |
Databáze: | OpenAIRE |
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