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Esse estudo teve como objetivo avaliar o ambiente térmico de instalações com tipos de pisos distintos, para leitões na fase pós desmama. Para isso, foram selecionados 320 leitões e distribuídos em duas diferentes instalações, sendo uma com piso de concreto contendo 4 baias e outra em piso suspenso de polietileno também contendo 4 baias, ou seja, dois tratamentos com 4 repetições. Os animais e os pisos foram avaliados durante 3 dias, às 8h e às 20h, através de capturas de imagens termográficas, para poder mensurar a temperatura superficial, além das aferições da temperatura do ar e umidade relativa do ar. Os resultados indicam que entre os tipos de pisos não há diferença estatística para temperatura superficial dos animais e temperatura superficial piso, entretanto, há diferença entre os períodos do dia, sendo que nas avaliações realizadas às 20h no piso de concreto, os animais obtinham maiores temperaturas superficiais do que as avaliações às 8h. Além disso, em ambos os tratamentos, na avaliação da temperatura superficial do piso, às 20h demostrou-se maior que às 8h. Durante as avaliações da temperatura máxima do ar, na sala do piso de concreto, essas caíam drasticamente durante às avaliações no período da manhã, em relação ao piso de polietileno, já as temperaturas mínimas do ar e umidade relativa do ar não foi verificado muitas diferenças entre as instalações e entre os períodos do dia. Dessa forma, não há diferença para temperatura superficial entre os diferentes pisos, somente durante os períodos do dia, sendo que durante as 8h são menores que as 20h. Além disso, nas salas de piso de concreto eram encontradas as menores taxas de temperatura máxima do ar, somente durante às manhãs. Assim, nesse tipo de piso, deve-se ter atenção para possível realização de aquecimento dos animais durante às manhãs. |