A influencia de caracteristicas morfologicas e comportamentais de lagartas no ataque de predadores
Autor: | Chaves, Gabriela Wiedemann |
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Přispěvatelé: | Benson, Woodruff Whitman, 1942, Romanowski, Helena Piccoli, Claro, Kleber Del, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) instacron:UNICAMP |
Popis: | Orientador: Woodruff Whitman Benson Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia Resumo: Predadores frequentemente reconhecem suas presas visualmente através de características tais como presença de movimento, destaque do ambiente, e sinais deixados pela presa, como folhas danificadas por fitófagos. Realizei um estudo experimental relacionando as características visuais de presas com o risco de ataque por predadores, visando responder às seguintes questões: (i) Predadores não especializados visualmente orientados atacam presas chamativas em função de sua conspicuidade, ou as evitam? (ii) Presas mais perfeitas (com cabeças) são mais atacadas, pois são reconhecidas como alimento pelos predadores? Os predadores direcionariam seus ataques para a cabeça, assim conseguindo subjugar a presa com maior rapidez? (iii) Presas maiores são mais atacadas por serem mais visíveis ou por representarem maior quantidade de recursos? Presas maiores são atacadas por predadores de maior porte? (iv) A localização de presas (em cima ou embaixo da folha) afeta o risco de predação? (V) Presas associadas a danos foliares são mais atacadas, pois os predadores visualmente orientados usariam o dano como pista visual para encontrar lagartas? Fabriquei modelos de lagartas de lepidóptera com massa de modelar para usar como presas em experimentos montados na Reserva Florestal de Linhares, município de Linhares, ES, nos meses de abril, julho e dezembro de 1997. Modelos cilíndricos de massa de modelar (Verde e 1,5 mm de diâmetro x 20,0 mm de comprimento no caso do tratamento controle) foram fixados na vegetação numa altura de l-2m do solo, espaçados um do outro por 10m, e vistoriados para sinais de ataque após cinco dias. Coloquei ao todo 90 modelos de cada tipo para a maioria dos experimentos, com exceção do experimento referente a danos foliares onde foram 180 modelos de cada tipo em abril, 450 em julho e 360 em dezembro. A grande maioria dos danos foram produzidos por insetos (geralmente acima de 95%), a maioria aparentemente por vespas sociais. As taxas de ataque diminuíram com a cripticidade, porém a coloração da presa não teve influência sobre as tentativas de predação. Os ataques foram direcionados diferencialmente às extremidades do corpo, principalmente para a região cefálica em larvas com cabeças artificiais, como o esperado caso o predador visasse reduzir as reações de larvas e o tempo de manipulação. A análise das marcas de mandíbulas de insetos predadores mostra que larvas maiores são atacadas por predadores de maior tamanho. Isto pode estar relacionado a capacidade de defesa da presa e de manipulação e transporte pelo predador. Lagartas embaixo de folhas foram atacadas na mesma frequência que em outras situações, sugerindo que o habito de ficar sob folhas não esta diretamente relacionado ao risco de detecção por predadores visualmente orientados. Modelos situados em folhas visivelmente danificadas receberam mais ataques do que aqueles em folhas controles com danos crípticos, sugerindo que danos de herbivoria servem efetivamente como pistas visuais para muitos predadores. Adicionalmente, os resultados destes experimentos evidenciaram que diversas táticas comportamentais observadas em predadores no laboratório são relevantes para comunidades de predadores em condições naturais Abstract: Predators commonly recognize their prey visually through characteristics such as movement, background mismatching and signs such as leaf damage. Using artificial caterpillar prey made from modeling clay, I experimentally investigated the relationship between predation risk and prey characteristics, seeking to answer the following questions: (i) Visually oriented unspecialized predators attack prey in function of their conspicuousness, or avoid colorful prey? (ii) More exact caterpillar models (with heads) would better mislead the predators resulting in higher attacks rates? Do predators concentrate their attacks on the cephalic region, supposedly permitting prey to be subjugated more rapidly? (iii) Are larger prey more attacked, as might be expected due to their greater visibility and resource value? Are larger prey attacked by bigger predators? (iv) Are prey situated on the undersides ofleaves less subject to predator attack? Are prey associated with damaged leaves more attacked, possibly because such damage gives them away to predators? I made imitation plasticine caterpillars which were set out in experiments undertaken at the Linhares Forest Preserve, Espírito Santo, Brazil, during April, July and December of 1997. The basic design used medium green cylindrical models 1.5 mm in diameteI x 20 mm long that glued to 1-2-m-high leaves at 10m intervals. I examined models for attack damage after 5 days. Experimental models varied in size, shape, color and leaf surface to which they were affixed. Each treatment on each date consisted of 90 models, except for the "Leaf Damage" experiment where I used 180 sets ofmodels (3 treatments) in April, 450 in July and 360 in December. The models were attacked principally by predaceous insects (usually more than 95% of the attacks), most apparently being social wasps. Although the more cryptic, green models tended to be attacked less, attack rates did not vary significantly with color. The attacks were concentrated near the extremities ofthe model prey, and when distinct heads were provided, the cephalic region was especially attacked. This behavior perhaps allows the predator to kill the prey faster, thereby diminishing a predator's injury risk and prey manipulation time. The measurement of the bite marks preserved in the clay showed that larger predators attacked larger artificial prey. Models placed on the upper and lower surfaces ofleaves were attacked at similar rates. Therefore, the habit of staying under leaves does not seem to be an adaptation to reduce predator detection. Models located on damaged leafs were more attacked, suggesting that leaf damage is used as a visual cue in prey detection by visually hunting predators. Additionally, my results provi de evidence that several predator tactics observed in the laboratory are relevant to predator communities in nature Mestrado Ecologia Mestre em Ciências Biológicas |
Databáze: | OpenAIRE |
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