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Objetivo: Através de tomografia computadorizada Cone Beam, a relação dos fatores de risco (angulação das paredes medial e lateral no terço inferior dos seios maxilares; a espessura da membrana de Schneider; e o desvio do septo nasal (DSN)) e perfuração da membrana schneideriana foram avaliados em cirurgias de levantamento de seio maxilar.Materiais e métodos: Quinze seios maxilares em 13 pacientes (idade: 61 ± 8,1 anos) foram operados em regiões posteriores da maxila, consecutivamente, e as áreas relacionadas aos elementos dentários ausentes, nas quais foram realizadas cirurgias de levantamento do seio, resultaram em um total de 30 sítios de dentes ausentes. A angulação média das regiões de dentes foi de 57,5o± 4, em 15/12 sítios, de 53,4o± 17,6 em 6/13; de 62,4o± 16 em 7/14; e de 48o± 19,3 em 8/15. A membrana de Schneider foi dividida em dois grupos, classificada como fina quando era ≤ 1mm, e como espessa quando > 1,1mm. Quinze sítios (50%) tinham membrana de Schneider < 1mm e outros 15 sítios (50%) tinham membrana ≥1mm. Pacientes com DSN apresentaram a membrana significativamente mais espessa (8,3 ± 5 mm) do que aqueles sem DSN (P=0,03); e não houve diferença significativa entre a espessura da membrana em fumantes e não fumantes. Homens tinham membranas de Schneider significativamente mais espessas do que as mulheres (P=0,05). A perfuração da membrana schneideriana ocorreu em três pacientes, não sendo observada relação entre os fatores de risco anatômicos e a perfuração da membrana de Schneider. |