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A obra O velho e o mar, de Ernest Hemingway, é mundialmente conhecida, vencendo o prêmio Pulitzer em 1953 e o Nobel em Literatura em 1954. É uma das obras mais importantes do autor e da literatura mundial pois retrata o relato ficcional de Santiago, um velho pescador que há oitenta e quatro dias não pesca um peixe, quando finalmente consegue fisgar um grande peixe, inicia-se um conflito interno e externo entre a sorte e a necessidade de pescar para sobreviver. O romance é, por muitos, considerado uma alegoria e assim traz significados que podem repercutir em nossa vida particular. O presente trabalho almejou estudar a obra O velho e o mar sob uma perspectiva existencialista, admitindo que se trata de uma alegoria que representa os conceitos existencialistas de angústia, desamparo e desespero, propostos por Jean-Paul Sartre em sua obra O Existencialismo é um Humanismo. Portanto, trata-se de uma crítica literária que busca abordar os conceitos existencialistas a partir da obra analisada. Santiago representa, para o existencialismo, um herói pois determina sua essência a partir de escolhas livres, autônomas, e mesmo com a derrota iminente, permanece convicto de que é o autor da própria história, da própria essência. |