Propagação assimétrica de choques monetários na economia brasileira: evidências com base em um modelo vetorial não-linear de transição suave

Autor: Vinícius dos Santos Cerqueira, Thiago Sevilhano Martinez, Márcio Bruno Ribeiro
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Economia, Vol 68, Iss 1, Pp 19-47 (2014)
Revista Brasileira de Economia, Volume: 68, Issue: 1, Pages: 19-47, Published: MAR 2014
Revista Brasileira de Economia v.68 n.1 2014
Revista Brasileira de Economia
Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
ISSN: 1806-9134
Popis: O trabalho busca aprofundar as investigações empíricas relacionadas aos efeitos assimétricos de choques monetários na economia brasileira. Como instrumental de análise, utiliza-se um modelo vetorial não linear de transição suave para variáveis relacionadas ao produto, às taxas de inflação e de câmbio e ao indicador de política monetária. As funções de resposta a impulso estimadas apontaram que choques monetários expansionistas e contracionistas têm efeitos assimétricos sobre o crescimento do produto e a inflação. Quanto ao ciclo econômico, choques monetários contracionistas mostraram maior impacto em regimes de menor crescimento ou inflação baixa, enquanto os choques expansionistas predominaram em períodos de maior crescimento ou inflação alta. Ademais, evidencia-se a rigidez da inflação e do crescimento do produto aos choques contra cíclicos. This paper attempts to extend empirical investigations about the asymmetric effects of monetary shocks in the Brazilian economy. We specify and estimate a nonlinear smooth transition vector autoregressive model including output, inflation, exchange rate and a monetary policy indicator (SELIC rate). Impulse response functions showed that expansionary and contractionary monetary shocks have asymmetric effects on output growth and inflation. Regarding to the business cycle, contractionary monetary shocks showed stronger effects in both low-growth and low-inflation states, while expansionary shocks were stronger in both higher-growth and higherinflation periods. In addition, we found that inflation and output growth are rigid to countercyclical monetary shocks.
Databáze: OpenAIRE