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O texto apresenta os resultados de uma pesquisa mercadológica sobre a representatividade negra na Mauricio de Sousa Produções (MSP). Foram aplicados referenciais teóricos alusivos à representação de grupos historicamente descriminados, a exemplo de Cirne (1982), Agostinho (2017) e Chinen (2019) e ao estudo do Design da Informação, com Padua, Dias e Lima (2015) e Sá (2016), que permitiram construir uma infografia para ilustrar os dados coletados. Investigou-se a aparição de personagens negros de proeminência nas capas das revistas da Turma da Mônica, dos primórdios que antecederam a adoção explícita do pensamento decolonial às edições da atualidade, assim como números pertinentes sobre os artigos já publicados sobre a temática investigada, extraídos do Portal de Periódicos da CAPES (2020). A peça gráfica produzida apresenta uma nova tendência do estúdio em acentuar a presença afrodescendente em seus produtos editoriais, assim como ratificar a carência de estudos acessíveis sobre o negro nos quadrinhos nacionais |