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Este artigo analisa o romance histórico contemporâneo de mediação Terra Vermelha ([1998], 2013), de Domingos Pellegrini, em contraste com outras narrativas paranaenses –Quatro Gerações (2018), de Ivo Pegoraro, e O trovador (2014), de Rodrigo Garcia Lopes – com o objetivo de evidenciar como a arte literária é capaz de realizar uma releitura crítica sobre a historiografia tradicional, neste caso, sobre o processo de povoamento do norte do Paraná, mais especificamente, de Londrina. Em atenção aos referentes históricos, ancorados na abordagem de Nascimento (2009) e Mendonça (2015), bem como nos pressupostos teóricos de Mata Induráin (1995) e Fleck (2017), buscamos destacar como as narrativas híbridas de história e ficção reatualizam e problematizam o passado perpetuado pela história hegemônica, convidando à reflexão crítica, revisionista e descolonizadora do passado paranaense em especial. |